Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4054

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Márcia Mitiko Fernandes Maruyama
Orientador JOAQUIN HERNAN PATARROYO SALCEDO
Outros membros Brunna Luiza Collares Esteves, Henrique de Moura Freitas, Pablo Alencar Prates Patarroyo
Título Avaliação da resposta imune de coelhos (Oryctolagus cuniculus) imunizados com o peptídeo rSBm7462T® contra o larvas do carrapato Rhipicephalus sanguineus.
Resumo O carrapato Rhipicephalus sanguineus é um ectoparasita do filo Arthropoda, da família Ixodidae. Além dos danos diretos causados pelo parasitismo, o artrópode pode transmitir para os cães alguns agentes causadores de infecções no Brasil como a babesiose canina (protozoário Babesia canis), erliquiose monocítica canina(bactéria Ehrlichia canis), hepatozoonose canina(protozoário Hepatozoon canis), além d,e potencial transmissão de Leishmania infantum. Os controles utilizados para esse carrapato são basicamente drogas carrapaticidas seja no meio ambiente ou no animal. A existência de carrapatos cada vez mais resistentes, gerando baixa eficácia dessas substâncias e produção de danos ambientais no qual tornou-se uma preocupação para os cientistas contornarem este desafio. A experiência com o carrapato R. microplus levou a descoberta da proteína Bm86, usando a biotecnologia no conceito do uso de antígenos ocultos, identificada no intestino de R. microplus. Pelo fato do R. sanguineus ser um agente parafilético ao gênero Rhipicephalus e baseado em trabalhos de identidade molecular de epítopos proteicos se extrapolou a possibilidade de empregar a vacina recombinante rSBm7462T® em coelhos (Oryctolagus cuniculus) para avaliar a resposta imune contra as larvas do carrapato Rhipicephalus sanguineus.

Material e Métodos
Para experimento foram utilizadas larvas de R. Sanguineus de teleóginas coletados de cães na cidade de Viçosa,MG e do canil do Departamento de Veterinária da UFV.
A colônia de fêmeas ingurgitadas foram colocadas em estufa BOD, com 80 % de umidade relativa, à 26ºC, até os ovos eclodirem, o que demorou em média 30 dias para a eclosão. Foram utilizados 24 coelhos machos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia como hospedeiro, cada um recebeu 10 mg de larvas.
A resposta de anticorpos contra imunógeno rSBm7462 em cada coelho foi avaliada por ELISA indireto.

Resultados e Discussão
Comparando os dois grupos vacinais, as vacinas interferiu no sistema imunológico do coelho, aumento os títulos de anticorpos como observado no gráfico acima. A cinética da resposta aos peptídeos seguiu uma curva clássica de resposta IgG.
E vacina rSBm7462 apresentou uma eficiência de 35% contra larvas do carrapato R. sanguineus, demonstrando haver alguma resposta imunogênica também para essa espécie. No caso da produção de ninfa, houve uma pequena diferença na recuperação de ninfas no grupo vacinal comparadas com os grupos imunizados com rSBm7462. Entretanto, percebeu-se que as larvas do grupo vacinal pesavam menos, podendo estar envolvida uma possível resposta imune do hospedeiro ao antígeno inoculado, peptídeo SBm7462, esta resposta do hospedeiro pode ter dificultado a alimentação das larvas e em decorrência disto as larvas ingurgitadas pesaram menos ao se destacarem do hospedeiro.
Palavras-chave sanguineus, larvas, rSBm7462T
Forma de apresentação..... Painel
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