Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4049

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e Melhoramento Vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mariane Gonçalves Ferreira
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA, Gustavo Henrique da Silva, Isabela Lopes de Souza, Marcel Santos Montezano
Título Introgressão do gene bush em acessos de abóbora do tipo menina brasileira
Resumo A abóbora é produzida em todo o país, sendo de grande importância na alimentação em diversas regiões. Dentre as cultivares comercializadas destaca-se a abobrinha Menina Brasileira, apreciada por seu sabor, textura e baixo valor calórico. O Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV possui acervo de acessos de Cucurbitáceas, potencialmente úteis em programas de melhoramento com o objetivo de introgredir o gene bush, que codifica o hábito de crescimento moita. Para tanto, são necessários estudos que forneçam parâmetros para escolha de genitores, que quando cruzados, possibilitem maior efeito heterótico. Uma das metodologias mais utilizadas é a análise dialélica, que determina o potencial dos genitores quando em combinações híbridas, a ação gênica que controla os caracteres e a existência de heterose. Para a análise dos cruzamentos dialélicos, existem metodologias que possibilitam estimar a capacidade geral de combinação (CGC) e a capacidade específica de combinação (CGE). Assim, o objetivo desse trabalho foi introduzir o gene bush, de nanismo, em acessos de abóbora (BGH/UFV) e analisar as combinações híbridas por meio de um dialelo parcial. Os experimentos foram conduzidos na Horta Experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV. Nove genitores previamente selecionados quanto ao padrão de frutos menina brasileira foram cruzados na forma de dialelo parcial, sendo o grupo I constituído por sete acessos de abóbora do BGH-UFV e o grupo II por duas cultivares comerciais. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados com três repetições. Foram avaliadas as variáveis produção total por hectare, precocidade, crescimento da rama principal aos 50 após o transplantio, precocidade, cor primária do fruto, cor secundária do fruto, textura da casca, formato do fruto e hábito de crescimento. Os dados obtidos de todas as avaliações foram submetidos à análise de variância, e posteriormente a médias foram comparadas às das testemunhas por meio da utilização do teste de Dunnett a 5% de probabilidade. A análise do dialelo foi realizada segundo metodologia proposta por Griffing adaptada para dialelo parcial. Verificou-se características morfológicas desejáveis nos híbridos de abóbora. Diferenças significativas foram observadas nos híbridos para a variável produção total por hectare e para precocidade, porém, não observou-se diferença entre a média dos híbridos e a média das cultivares utilizadas como testemunhas. Com relação a análise dialélica houve efeito significativo da CGC tanto no grupo I (G1) quanto no grupo II (G2) e para a CEC para a produção total. Já para o formato dos frutos foi observado efeito significativo para tratamento e para os híbridos com relação à CGC (G2) e CEC. Com base no conjunto de características avaliadas, as combinações híbridas superiores e com maior potencial de aproveitamento nos programas de melhoramento genético foram: BGH-5253 x Piramoita e BGH-4360 x Piramoita.
Palavras-chave Cucurbita moschata, recursos genéticos, seleção
Forma de apresentação..... Painel
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