Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4038

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Elves Cleber Godinho Júnior
Orientador MARCOS INACIO MARCONDES
Outros membros João Paulo Pacheco Rodrigues, Júlia Travassos da Silva, LUCIANA NAVAJAS RENNÓ, Ricardo Marostegan de Paula
Título Consumo de matéria seca e seletividade de vacas alimentadas níveis de óleo de soja no pós parto em dietas com cana-de-açúcar como volumoso basal
Resumo A suplementação lipídica de dietas de vacas leiteiras alimentadas com cana de açúcar pode se destacar como uma forma de aumento da ingestão de energia, principalmente quando se tem limitação do consumo pela baixa qualidade da fibra e altos níveis de carboidratos não fibrosos. No entanto, o uso de óleo em dietas de ruminantes pode causar prejuízos ao metabolismo ruminal, sendo que os níveis de inclusão devem considerar fatores como o volumoso da dieta. Objetivou-se avaliar o consumo de matéria seca e seletividade de componentes da dieta de vacas alimentadas com níveis de óleo de soja em dietas com cana-de-açúcar como volumosos basal. Foram utilizadas 24 vacas da raça Holandesa no segundo terço da lactação, alimentadas e ordenhadas duas vezes ao dia. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema de medidas repetidas no tempo. Os períodos experimentais tiveram duração de 28 dias, totalizando 84 dias experimentais. Os dados de consumo de matéria seca (CMS) foram coletados diariamente e seletividade calculada com dados de consumo e sobras dos 13 a 16; 41 a 44 e 69 a 72 dias experimentais, para os períodos 1, 2 e 3, respectivamente. O índice de seletividade foi calculado como a relação entre o teor de fibra em detergente neutro (FDN) e extrato etéreo (EE) ingeridos e seus teores na ração ofertada. Foram testadas 4 dietas isoprotéicas com relação volumoso:concentrado de 40:60, com níveis crescentes de óleo de soja. Os quatro tratamentos constituíram de: 1) Dieta basal sem adição de óleo de soja; 2) inclusão de óleo de soja para atingir 40 g/kg de extrato etéreo (EE) na matéria seca (MS) da dieta; 3) inclusão de óleo de soja para atingir 70 g/kg de EE na MS da dieta; 4) inclusão de óleo de soja para atingir 100 g/kg de EE na MS da dieta. Os dados foram analisados por intermédio do PROC MIXED do SAS 9.3, testando os comportamentos cúbico, quadrático e linear das variáveis de consumo em função dos níveis de EE na dieta, sendo os dados de seletividade descritivos. Adotou-se “α” igual a 0,05. A inclusão de óleo de soja proveu redução linear (P<0,05) no consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, FDN e carboidratos não fibrosos. O consumo de extrato etéreo aumentou linearmente (P<0,05) com a inclusão de óleo de soja, enquanto a ingestão de nutrientes digestíveis totais obteve comportamento quadrático, crescente até o nível de 70g/kg de EE na MS da dieta. As dietas com maiores níveis de gordura favoreceram a rejeição da fração FDN da dieta, enquanto todas as dietas estimularam a seleção da fração EE, com decréscimo no índice de seletividade com a inclusão de óleo em ambos os nutrientes. Provavelmente o efeito de redução na seleção de fibra se deve a redução na fração CNF com a inclusão de óleo de soja. Conclui-se que a inclusão de óleo de soja na dieta de vacas leiteiras no pós-parto não prejudica a ingestão de energia por vacas no pós-parto e altera a seletividade dos animais (CNPq; INCT-CA; FUNARBE; FAPEMIG).
Palavras-chave suplementação, energia, ruminantes
Forma de apresentação..... Painel
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