Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Cínthia Beatriz Ferreira
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Fabrício Luciani Valente, Lorena Mucci Castanheira de Paula, Neyller Lima Figueiredo, Renato Barros Eleotério
Título Avaliação da técnica de tomografia microcomputadorizada na regeneração de defeitos ósseos cranianos
Resumo As doenças e lesões ósseas são condições que afetam diretamente a qualidade de vida, são frequentes no crânio, resultando em defeitos ósseos em que a intervenção cirúrgica se faz necessária, uma vez que esses defeitos, enquanto se mantém abertos, provocam altos índices de lesões cerebrais e disfunções neurológicas. Sendo assim, objetivou-se com esse trabalho, avaliar a regeneração de defeitos ósseos cranianos tratados com biomateriais e células-tronco utilizando a tomografia microcomputadorizada (MicroCT), técnica que traz como vantagem principal a avaliação rápida, tridimensional e em nível microscópio de toda a região de interesse. Assim, utilizou-se amostras obtidas após realização do defeito e tratamento com células-tronco mesenquimais (CTM), fibroína de seda (FS), compósito de fibroína de seda e hidroxiapatita (FS+HA), a combinação de CTM+FS+HA ou o grupo controle em que nenhum tratamento foi realizado, após 30 dias de processo regenerativo. Para isso, foram escaneadas três amostras por vez, em um total de 6 amostras por grupo. A metodologia foi desenvolvida iniciando-se seleção do centro do defeito e, a partir dele, calculando 4mm para cada extremidade, baseado no tamanho inicial do defeito. Para tal, selecionou-se o centro aproximado do defeito pela imagem de escaneamento inicial, selecionando o corte de maior diâmetro. A seleção do volume de interesse foi realizada no corte central pela delimitação da área a ser incluída, marcando-se retas na face convexa e face côncava do defeito, o mais próximas possíveis da superfície do osso. Em seguida, realizou-se a reconstrução tridimensional e cálculo do volume ósseo, volume total do defeito. Na análise quantitativa por MicroCT pode-se observar que para o parâmetro volume ósseo pelo volume total (BV/TV), houve diferença significativa entre os grupos CTM+FS+HA e FS+HA (p<0,05), com o último apresentando a maior média. Para o mesmo parâmetro de BV/TV também foi observada diferença na média das amostras com CTM+FS e FS (p<0,05), com a média do grupo FS sendo maior. Para analisar a MicroCT, avaliaram-se ainda seus resultados com base nas análises clínicas, radiográficas e histomorfométricas, rotineiramente utilizadas para esse fim. Observou-se que o grupo que recebeu CTM e FS+HA apresentou maior média de formação óssea do que os grupos FS e controle. De forma semelhante, o grupo que recebeu CTM e FS+HA apresentou maior formação de matriz provisória do que todos os outros grupos. Os resultados obtidos com a histomorfometria não foram condizentes com aqueles da MicroCT, uma vez que no primeiro observou-se que o grupo com maior formação óssea foi aquele que recebeu o tratamento com CTM+FS+HA. Sendo assim, é possível observar que a MicroCT é um importante método de avaliação da regeneração de defeitos ósseos, mas que a metodologia de seleção do volume de interesse pode influenciar grandemente os resultados, assim como a fase do processo regenerativo avaliada, nesse caso, condizente com a fase inicial.
Palavras-chave diagnóstico por imagem, medicina regenerativa, células-tronco
Forma de apresentação..... Oral
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