Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4031

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ana Luiza Pereira Martins
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Título Histomorfometria de compartimento intertubular em testículo de Oecomys bicolor (Rodentia: Cricetidae) (Tomes, 1860)
Resumo A descrição dos parâmetros reprodutivos básicos das espécies é importante para políticas de conservação. Contudo, nosso conhecimento sobre biologia e fisiologia da reprodução de mamíferos silvestres é ainda muito limitado. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi caracterizar histomorfometricamente a região intertubular dos testículos de Oecomys bicolor, visando a melhor compreensão da biologia reprodutiva em geral, além do maior conhecimento das características morfológicas e reprodutivas da própria espécie. O testículo é um órgão com funções exócrina e endócrina e pode ser dividido em compartimento intertubular e tubular. Os elementos componentes do compartimento intertubular são as células de Leydig, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e uma população celular variável constituída principalmente de fibroblastos, macrófagos e, algumas vezes, mastócitos. Geralmente a célula de Leydig é o tipo celular mais abundante neste compartimento, realizando a produção de testosterona. As células de Leydig se encontram em contato íntimo com o sistema de capilares e são responsáveis pela síntese e armazenamento de andrógeno, importante para promover o comportamento sexual normal e a ocorrência do processo espermatogênico, juntamente com os hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH), além de manter a função das glândulas acessórias. Os animais usados no estudo foram capturados no município de Jataí em Goías, sendo as coletas autorizadas pelo IBAMA (licença 11621-1) e os procedimentos de eutanásia autorizados pelo comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás. Os fragmentos testiculares foram coletados, fixados, incluídos em historesina e corados para análise em microscopia de luz. Os dados morfométricos foram obtidos através de retículos no programa Image Pro Plus e as análises estatísticas feitas no Excel (Windows). O índice Leydigossomático (ILS), que quantifica o investimento em células de Leydig, principal componente do intertúbulo, em relação à massa corporal foi de 0,01%. As proporções volumétricas no intertúbulo foram de 9,22% de espaço linfático, 8,78% de vasos sanguíneos, 4,1% de macrófagos e 77,9% de células de Leydig. O volume de células de Leydig por testículo foi de 0,01 ml e de células de Leydig por grama de testículo foi 0,05 ml. O volume nuclear das células de Leydig condiz com os volumes observados na maioria dos mamíferos, enquanto o volume individual da célula de Leydig é superior ao volume descrito da célula do maior roedor vivente. O número de células de Leydig por testículo foi de 12,14x10⁶ e o número de células de Leydig por grama de testículo foi de 11,68x10⁷, superior ao observado entre os animais domésticos.
Palavras-chave Leydig, Morfometria, Macrófago
Forma de apresentação..... Painel
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