Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4028

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física teórica, experimental e de simulação
Setor Departamento de Física
Bolsa FAPEMIG/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Guilherme Henrique da Silva Costa
Orientador SILVIO DA COSTA FERREIRA JUNIOR
Título Tempo de relaxação como ferramenta para caracterização de transições de fase em processos dinâmicos em redes complexas
Resumo A criticalidade de processos de não-equilíbrio em redes regulares pode ser investigada utilizando a generalização da suscetibilidade de sistemas em equilíbrio, conceito este intrisecamente associado à correlações espaciais e temporais. Entretanto, muitas redes complexas são altamente heterogêneas e requerem definições alternativas de suscetibilidade para descrever diferentes propriedades do sistema, gerando uma ambiguidade nesta definição. Além disso, correlações espacias tornam-se sem significado em redes complexas, devido ao efeito de mundo pequeno do sistema. Porém, correlações temporais são bem definidas e aparecem como uma ferramenta alternativa ou complementar para caracterizar e identificar transições de fase em redes complexas. Utilizando o método quasi-estacionário, analisamos o tempo de autocorrelação integrado para dois processos básicos de reação-difusão relacionados a propagação epidêmica, o processo de contato (PC) e o modelo suscetível-infectado-suscetível (SIS), ambos modelos que exibem transições de fase com estados absorventes. Para validar este método, observamos que esse tempo característico fornece o ponto crítico e expoentes corretos para o SIS em redes regulares em 1,2 e 3 dimensões. Além disso, o método também foi capaz de identificar o limiar epidêmico do modelo PC em redes artificiais livres de escala com distribuição de grau em lei de potência (P(k) ~ k-b, onde b é um parâmetro e k o grau do sítio). Por fim, aplicamos o método em simulações do modelo SIS em grafos double random regular networks, redes nas quais processos epidêmicos possuem duas transições de fase, ambas sendo identificadas corretamente pelo método e de acordo com trabalhos anteriores. A partir desses resultados, pudemos introduzir o tempo de autocorrelação integrado como forma complementar ou alternativa à suscetibilidade para identificação e caracterização de transições de fase em redes complexas. Atualmente, estamos investigando o modelo SIS, onde múltiplas transições de fase também são observadas em redes complexas de tamanho finito.
Palavras-chave correlação temporal, transições de fase, redes complexas
Forma de apresentação..... Painel
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