Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4020

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Robson Soares de Castro
Orientador MARCELO EHLERS LOUREIRO
Outros membros Andrea Mariana Giordano, Clebson Santos Tavares, Giuliana Cristina Mourão Soares, Thiago Alves Napoleão
Título Produção de glicose por sacarificação em genótipos de cana-de-açúcar submetidos a diferentes pré-tratamentos
Resumo A obtenção de etanol a partir do bagaço (fibra) da cana-de-açúcar permite o aumento da rentabilidade na produção de álcool carburante, por meio da hidrólise da celulose e hemicelulose provenientes deste resíduo. A cana-de-açúcar apresenta na sua massa 2/3 de material lignocelulósico. Quimicamente o bagaço é muito interessante para a produção de bioetanol, uma vez que seu conteúdo é de 50% de α-celulose, 25% de pentosanas, aproximadamente 25% de lignina e apenas 2,4% de cinzas. A produtividade em álcool no Brasil pode ser incrementada pelo uso do bagaço da cana-de-açúcar. Neste cenário, o objetivo do trabalho é analisar e comparar a produção de glicose por sacarificação, submetidos a pré-tratamentos com ácido, vapor e ácido/básico em diferentes cultivares de cana-de-açúcar no primeiro e segundo corte . O experimento foi delineado em blocos inteiramente ao acaso, com seis repetições. A coleta e análise dos dados para lignina foi realizada em seis repetições enquanto que para glicose e fibra foi efetuada em três repetições. As parcelas foram constituídas de 4 sulcos de 5 metros, espaçadas entre si em1,40 m. Os genótipos utilizados foram RB835486 (cultivar), RB987934 (clone), RB925211 (cultivar) e RB855536 (Cultivar). Assim a primeira análise realizada foi a avaliação do teor de fibra, onde observou-se que tanto para primeiro corte quanto no segundo corte, não houve diferença significativa entre os genótipos. Na avaliação dos genótipos em estudo, seja no corte 1 ou corte 2, o teor de lignina dos materias genéticos não diferiram estatisticamente. Após 72 horas de hidrolise houve uma liberação de 28,85g. de glicose/litro de bagaço para o pré-tratamento ácido básico. Para o tratamento ácido a liberação 10,64g. de glicose/litro de bagaço e para o vapor 4,87g. de glicose/litro. Analogamente para o segundo corte, o pré-tratamento de maior produção de glicose foi o ácido/básico seguidos do ácido e o vapor respectivamente. A superioridade do tratamento ácido/básico deve-se ao fato de que o ácido no primeiro momento solubiliza a fração hemicelulósica da biomassa e o álcali é mais eficiente em solubilizar a lignina e assim tornando a celulose mais acessível as enzimas de transformarão a celulose em glicose. Há necessidade de caracterização de outros compostos do bagaço para explicar a diferença entre genótipos além de fibra e lignina.
Palavras-chave Sacarificação, Pré-tratamento, cana-de-açúcar
Forma de apresentação..... Painel
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