Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 4001

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Sarah Maria Ferreira Barbosa
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Ana Claudia Ferreira da Cruz, Jamille Steffany Colatino de Souza, Marcos Vinicius Pereira Barros, Tomás Gomes Reis Veloso
Título Germinação in vitro da espécie Hadrolaelia jongheana (Orchidaceae) em meio líquido
Resumo A germinação in vitro é extremamente eficiente em espécies de orquídeas. Em meios de cultivo líquidos ocorre maior contato do explante, portanto há aumento na absorção de água e nutrientes, quando comparado ao meio semissólido, o que gera aumento na taxa de assimilação de nutrientes com consequente acúmulo na massa seca. Desta forma, com o objetivo de diminuir o tempo necessário para germinação e baixar custos de produção, optamos por testar meios líquidos para a indução à germinação in vitro de Hadrolaelia jongheana. Para tanto, 100 mg de sementes desta espécie foram desinfestadas superficialmente, em solução de álcool 70%, hipoclorito de sódio 10%, lavadas por três vezes em água destilada esterilizada e mantidas sob agitação em 30 mL de água esterilizada. Quatrocentos µL desta suspensão de sementes foram dispersas em Erlenmeyers de 125 mL contendo 30 mL de meio OMA (4 g de aveia para cada 1L de água), Knudson C (Sigma®) ou ambos OMA + Knudson, com pH ajustado em 5,6, anteriormente à autoclavagem a 121oC e 1,5 atm. por 15 min. Foram adicionados aos meios o isolado fúngico M65 (Tulasnella sp.). Desta forma, os tratamentos foram constituídos pelos meios OMA; OMA+Knudson e Knudson em cultivo assimbiótico e simbiótico, com três repetições cada. Após 75 dias foram avaliados os estádios de germinação com auxílio de câmara de Peters e captura de imagens em fotomicroscópio Olympus BX50. Observamos que todas as culturas assimbióticas não germinaram, entretanto houve início de germinação nas culturas simbióticas, tendo o tratamento com meio OMA o melhor resultado. Os tratamentos Knudson e OMA+Knudson apresentaram embriões sem a conversão dos plastídios para cloroplastos e muitos embriões mortos. Ao final de 90 dias todos os embriões morreram. Estes resultados indicam que H. jongheana é simbiótica obrigatória para a germinação. Porém, em nosso laboratório já conseguimos a germinação in vitro desta espécie em meio semissólido assimbiótico, de forma que, que a agitação pode não ser propícia à indução da germinação desta espécie, efeito este que poderá ser avaliado ao utilizarmos meio de cultura líquido estático.
Palavras-chave micorriza, orquídea, cultivo
Forma de apresentação..... Painel
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