ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Departamento de Microbiologia |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros |
Primeiro autor |
Jamille Steffany Colatino de Souza |
Orientador |
MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA |
Outros membros |
Ana Claudia Ferreira da Cruz, Marcos Vinicius Pereira Barros, Melissa Faust Bocayuva Cunha, Sarah Maria Ferreira Barbosa |
Título |
Influência de nutrientes minerais na colonização do sistema radicular de Hadrolaelia jongheana |
Resumo |
A germinação de sementes da maioria de orquídeas depende da associação com fungos micorrízicos. Entretanto, a essencialidade do fungo micorrízico para a planta nos estádios de desenvolvimento após a germinação ainda é pouco conhecido. Sob condições naturais já foi observado que orquídeas epífitas endêmicas do México apresentavam micorrização sistemática ao longo de seu ciclo, independente da sua idade ou estação do ano. Essa colonização sistemática é importante para que as sementes oriundas destas plantas possam ter uma fonte de inóculo fúngico, para que as sementes tenham uma fonte de carbono exógena para germinação. A espécie Hadrolaelia jongheana é endêmica do Brasil e está em risco de extinção. Como forma de preservação desta espécie, sementes são colocadas para germinar in vitro para produção de mudas em associação com fungos micorrízicos, para posterior reintrodução em seu habitat natural. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi verificar se plantas desta espécie cultivadas in vitro, após um ano, continuavam apresentando associação micorrízica com o isolado fúngico M65 (Tulasnella sp.). Para isto, plântulas de H. jongheana germinadas simbioticamente in vitro com o isolado do Tulasnella sp. M65 foram transferidas para dois meios de cultura distintos: (1) meio OMA e (2) meio OMA acrescido de sais Murashige Skoog (MS). Após 7 meses de cultivo foi verificada a micorrização das regiões basal, mediana e apical das raízes. Foi observado que para as regiões apical e mediana não houveram diferenças significativas na micorrização nos dois tratamentos. Entretanto, para a região basal da raiz, verificou-se que as plantas desenvolvidas no meio OMA sem a adição de nutrientes apresentaram maior nível de colonização. Esse resultado demonstra que possivelmente a maior concentração salina do meio interfere negativamente na permanência do fungo micorrízico. Desta forma, para manter as plantas com elevada associação micorrízica deve-se considerar a concentração de sais a ser adicionado no meio de cultura. |
Palavras-chave |
micorriza, orquídea, germinação in vitro |
Forma de apresentação..... |
Painel |