Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3997

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Jamille Steffany Colatino de Souza
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Ana Claudia Ferreira da Cruz, Marcos Vinicius Pereira Barros, Melissa Faust Bocayuva Cunha, Sarah Maria Ferreira Barbosa
Título Influência de nutrientes minerais na colonização do sistema radicular de Hadrolaelia jongheana
Resumo A germinação de sementes da maioria de orquídeas depende da associação com fungos micorrízicos. Entretanto, a essencialidade do fungo micorrízico para a planta nos estádios de desenvolvimento após a germinação ainda é pouco conhecido. Sob condições naturais já foi observado que orquídeas epífitas endêmicas do México apresentavam micorrização sistemática ao longo de seu ciclo, independente da sua idade ou estação do ano. Essa colonização sistemática é importante para que as sementes oriundas destas plantas possam ter uma fonte de inóculo fúngico, para que as sementes tenham uma fonte de carbono exógena para germinação. A espécie Hadrolaelia jongheana é endêmica do Brasil e está em risco de extinção. Como forma de preservação desta espécie, sementes são colocadas para germinar in vitro para produção de mudas em associação com fungos micorrízicos, para posterior reintrodução em seu habitat natural. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi verificar se plantas desta espécie cultivadas in vitro, após um ano, continuavam apresentando associação micorrízica com o isolado fúngico M65 (Tulasnella sp.). Para isto, plântulas de H. jongheana germinadas simbioticamente in vitro com o isolado do Tulasnella sp. M65 foram transferidas para dois meios de cultura distintos: (1) meio OMA e (2) meio OMA acrescido de sais Murashige Skoog (MS). Após 7 meses de cultivo foi verificada a micorrização das regiões basal, mediana e apical das raízes. Foi observado que para as regiões apical e mediana não houveram diferenças significativas na micorrização nos dois tratamentos. Entretanto, para a região basal da raiz, verificou-se que as plantas desenvolvidas no meio OMA sem a adição de nutrientes apresentaram maior nível de colonização. Esse resultado demonstra que possivelmente a maior concentração salina do meio interfere negativamente na permanência do fungo micorrízico. Desta forma, para manter as plantas com elevada associação micorrízica deve-se considerar a concentração de sais a ser adicionado no meio de cultura.
Palavras-chave micorriza, orquídea, germinação in vitro
Forma de apresentação..... Painel
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