Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3993

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Marcos Vinicius Pereira Barros
Orientador MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA
Outros membros Ana Claudia Ferreira da Cruz, Jamille Steffany Colatino de Souza, Sarah Maria Ferreira Barbosa, Tomás Gomes Reis Veloso
Título Influência da composição de nutrientes do meio de cultura na morfoanatomia radicular de Hadrolaelia jongheana durante o processo de aclimatização
Resumo As orquídeas apresentam grande potencial como planta ornamental. Entretanto, por demonstrarem desenvolvimento vegetativo lento, além da coleta predatória e atividades antrópicas, algumas espécies como a Hadrolaelia jongheana encontram-se em risco eminente de extinção. Para reverter essa situação, entre as estratégias adotadas, há o cultivo de orquídeas in vitro em associação simbiótica com o fungo micorrízico. Entretanto, o processo de aclimatização é crucial para a sobrevivência das plantas. A disponibilidade nutricional no meio de cultivo e a elevada umidade relativa no ambiente interno dos frascos influenciam na estrutura morfoanatômica das plantas, resultando em mortalidade quando transferidas para um ambiente ex vitro. Visando verificar se o meio de cultivo interfere no processo de aclimatização, sementes da espécie H. jongheana foram germinadas in vitro em cultivo simbiótico com o isolado fúngico M65 (Tulasnella sp.), nos meios OMA e OMA+Nutrientes. Após 180 dias, as plântulas foram retiradas do frasco e lavadas com água destilada para total eliminação do meio nutritivo onde estavam fixadas. Em seguida, foram transplantadas para vasos contendo 750 mL de substrato. Com auxílio de palito de madeira (15 cm), de sacos plásticos e elásticos para vedação, foi propiciado uma câmara úmida. Após uma semana, uma pequena abertura foi realizada no saco plástico, e assim sucessivamente, até a retirada completa da cobertura plástica. Todos os vasos foram dispostos em bandejas contendo uma lâmina de água, para promover a irrigação contínua por capilaridade. Este procedimento durou 30 dias. Foram avaliados os padrões de desenvolvimento e análise histoquímica com os corantes Floroglucina (afinidade por lignina) e Sudan red B (afinidade por lipídios), no início da aclimatização, aos 15 dias e aos 30 dias. Inicialmente os testes histoquímicos evidenciaram que as plantas com desenvolvimento em meio OMA apresentaram elemento de vaso com menor calibre e aquelas cujo meio de crescimento foi OMA+Nutrientes, apresentaram melhor estruturação das células de elemento de vaso. Quanto à deposição de cutícula, foi observado que esta foi depositada de forma irregular em plantas desenvolvidas em meio de cultivo OMA e com menor quantidade, porém de forma mais regular no meio acrescido de nutrientes. Aos 15 dias apresentaram um pequeno avanço na deposição de lignina e de cutícula, e, aos 30 dias tanto a lignina quanto a cutícula foram depositadas homogeneamente, e os tecidos estavam bem estruturados. Este método de retirada gradual dos sacos permitiu que as plantas passassem pela rustificação dos tecidos e atingissem 100% de sobrevivência, independente do meio de origem utilizado e mantendo a associação com fungos micorrízicos.
Palavras-chave aclimatização, orquídea, micorriza
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,75 segundos.