Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3980

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Tecnologia da madeira, celulose e papel
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Amanda Ladeira Carvalho
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Barbara Luisa Corradi pereira, Felipe Silva Bastos, Flavia Silva de Freitas, Laura Vitória Lopes Lima
Título Propriedades da Matéria-prima e de pellets produzidos com biomassas Florestais e Agricolas Brasileiras
Resumo No Brasil, tem-se disponível uma grande quantidade de biomassas que podem ser alternativas para produção de pellets, e com esse mercado cada vez mais crescente, a busca por matérias primas com potencial para geração de energia de baixo custo torna-se uma necessidade em atendimento ao setor. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi avaliar o potencial de biomassas florestais e agrícolas para produção de pellets. Foram utilizadas as seguintes biomassas florestais (madeira, casca e ponteira de eucalipto e madeira de Pinus) e agrícolas (resíduos de algodoeiro, bagaço de cana-de-açúcar, capim-elefante e palha de arroz). Determinaram-se propriedades físicas, propriedades mecânicas e propriedades químicas das diferentes biomassas e dos pellets produzidos, os quais foram classificados segundo normas de comercialização europeias. Verificou-se que os teores de cinzas de capim-elefante e palha de arroz foram superiores a 10%, com mais de 90% correspondente a sílica. Todos os materiais tinham teores de N superiores a 1,0%; apenas as madeiras de Pinus e eucalipto e resíduos de algodoeiro tinham teores de cloro inferiores a 0,1%. Os pellets de madeira de Pinus e de casca de eucalipto destacaram-se, respectivamente, com maiores valores médios de poder calorífico útil (16,72 MJ.kg-1) e densidade a granel (701,57 kg.m-³). A durabilidade mecânica foi superior a 96,5% para todos os tratamentos e a percentagem média de finos igual a 0,14%. Os pellets de Pinus tinham maior equivalência energética em relação a outros combustíveis e pellets de palha de arroz, a menor equivalência. Somente os pellets de bagaço cumpriram todas as especificações das normas consideradas. Dentre as biomassas florestais, os pellets de madeira de Pinus destacaram-se em relação aos demais, devido ao maior poder calorífico útil e menor teor de cinzas. Dentre as biomassas agrícolas, o bagaço destacou-se com as propriedades mais favoráveis para a produção de pellets, enquanto a palha de arroz teve o menor potencial.
Palavras-chave peletização, biomassas, biocombustíveis
Forma de apresentação..... Painel
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