| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Microbiologia |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | Jovens Talentos/CAPES |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Gabriel Gomes Cunha Barros Farias |
| Orientador | ABELARDO SILVA JUNIOR |
| Outros membros | MARCIA ROGERIA DE ALMEIDA LAMEGO, Marcus Rebouças Santos, Poline Maria Vieira Guedes, Viviane Sisdelli Assao |
| Título | Indução de anticorpos IgG2a por peptídeos derivados da proteína do capsídeo do Porcine circovirus 2 |
| Resumo | Porcine circovirus 2 (PCV2) é o menor vírus de DNA já estudado até hoje, possui grande importância na suinocultura pois acomete suínos de todas as faixas etárias gerando grandes perdas econômicas para os produtores. Este patógeno é frequentemente encontrado nos rebanhos suinícolas de todo o mundo, por isso existe um grande interesse em buscar aperfeiçoamentos no seu combate. O objetivo desse trabalho foi avaliar a imunogenicidade de dois peptídeos 52-CTFGYTIKRTVT-62 (S14) e 79-CFLPPGGGSNT-88 (F1) derivados da proteína do capsídeo viral do PCV2. Foram utilizados camundongos balb/c, de 5 a 6 semanas de idade, randomizados em grupos de 5 animais. Os animais foram imunizados com 100 µg dos respectivos peptídeos, previamente diluído em tampão fosfato (PBS) e 1% de DMSO. O grupo utilizado como controle positivo (cap) foi inoculado com 100 µg da proteína recombinante do capsídeo do PCV2, e o grupo controle negativo foi inoculado com PBS e 1% de DMSO. Os animais foram imunizados nos dias 0, 15 e 30 pela via subcutânea e foi utilizado saponina como adjuvante. Para a avaliação sorológica foram coletadas amostras de sangue nos dias 0 e 45. As amostras foram processadas e o soro utilizado para realização do teste ELISA indireto, tendo como antígeno a proteína recombinante do PCV2. Como resultado observamos que o grupo inoculado com o peptídeo F1 apresentou um maior percentual de anticorpos do isotipo IgG2a (0,35±0,19) quando comparado ao controle negativo (0,09±0,14) (P<0,05). Este resultado se mostra interessante pois IgG2a é um importante marcador de resposta celular, que é a principal resposta esperada contra agentes virais. Neste contexto, a região da proteína correspondente ao peptídeo F1 pode ser crítica na indução da resposta imunológica contra esse patógeno. A caracterização de regiões imunogênicas da proteína do capsídeo, principalmente de epítopos indutores de resposta celular, possibilita o entendimento dos mecanismos de resposta imunológica contra esse vírus e pode auxiliar no desenvolvimento de novas vacinas. |
| Palavras-chave | Porcine circovirus 2, imunogenicidade, peptídeo |
| Forma de apresentação..... | Painel |