Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 3938
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação e formação universitária |
| Setor | Departamento de Geografia |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | UFV |
| Primeiro autor | Samarane Fonseca de Souza Barros |
| Orientador | WAGNER BARBOSA BATELLA |
| Título | A Geografia e os Geógrafos Brasileiros: uma experiência de monitoria que articule teoria e empiria |
| Resumo | A geografia é uma ciência fundamental no meio científico e na vida das pessoas desde os primórdios, donde o espaço tem ganhado a centralidade das discussões. Ah, o espaço... Seria este o objeto principal da episteme geográfica? E a sociedade? Seria a integração dessas duas dimensões, então, o objetivo que a maioria dos geógrafos anseia atingir? Por outro lado, a geografia tem sido dual por si só e é apontada como uma ciência aparentemente pomposa, mas vazia de cientificidade. Desde as discussões entre cosmologia e corologia ou, ainda, entre possibilitas e deterministas, a geografia vem sendo alvo de críticas. A crítica, talvez, esteja justamente no seio da sua própria existência dual. Para a desconstrução desta visão e deste modo de encontrar a geografia é preciso mudar, inclusive, alguns parâmetros da Geografia acadêmica. Na maioria dos cursos de Geografia, as disciplinas referentes a história do Pensamento Geográfico são dadas de forma exclusivamente teóricas e, ainda, incentivando os estudantes a reproduzir esta visão dividida dos paradigmas da Geografia. Isto é, ensina-se Humboldt em oposição completa as ideias de Ritter ao mesmo passo que se opõe La Blache e Ratzel. Da mesma maneira, são ensinadas as escolas do pensamento geográfico de forma rigidamente linear, fazendo com que muitos estudantes acreditem que elas não podem existir simultaneamente ou que se enquadram fielmente na proposta de evolução científica desenvolvida por Thomas Kuhn. Outro tabu a se superar diz respeito a Geografia Brasileira, essa pouco é abordada nos cursos acadêmicos, donde se tem o mínimo contato com os autores nacionais e suas obras. Essa fragilidade pode estar ligada a falta de material já produzido sobre a história do pensamento geográfico brasileiro. A fim de amenizar as limitações aqui citadas, e minimizar as dualidades, além de aumentar o arcabouço teórico sobre a Geografia Brasileira, a disciplina de História do Pensamento Geográfico II (2014/2) do curso de Geografia da UFV buscou uma maneira de conciliar empiria e teoria e, ainda, explorar a Geografia Brasileira e seus pensadores. Para isso, foi criado um blog, http://www.hpgii-ufv.blogspot.com.br/, onde os alunos produziram ensaios literários sobre alguns nomes de destaque da Geografia Brasileira. Além da produção dos alunos, o blog conta com links contendo sugestão de livros e informações sobre as comunidades geográficas brasileiras. Os objetivos de relacionar empiria e teoria e aproximar os alunos da Geografia Brasileira foram atingidos, visto que eles entravam em contato com os autores na condição de produtores dos textos, ou seja, eles tinham o desafio de apresentar esses pensadores para as pessoas que acessariam o blog. Uma avaliação positiva pode ser feita se considerarmos o número de acessos ao site até o momento (3376 visualizações), além deste acesso ocorrer, inclusive, em várias partes do país O blog está em constante construção, bem como a história do pensamento geográfico. |
| Palavras-chave | Geografia, Pensamento Geográfico Brasileiro, Monitoria. |
| Forma de apresentação..... | Painel |