Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3933

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Otávio Almeida Lino de Paula
Orientador LUIS AUGUSTO NERO
Outros membros Anderson Carlos Camargo, Danilo Augusto Lopes da Silva, Natália Parma Augusto de Castilho
Título Avaliação da diversidade de sorotipos e perfis de resistência a antimicrobianos de Listeria monocytogenes obtidos em diferentes regiões do Brasil
Resumo A listeriose humana é uma enfermidade causada por Listeria monocytogenes, um micro-organismos que sobrevive em diferentes ambientes de processamento de alimentos, o que facilita a contaminação em produtos finais. Apesar de L. monocytogenes apresentar susceptibilidade a maioria dos antimicrobianos utilizados contra Gram-positivos, o monitoramento dos perfis de resistência é fundamental para vigilância da emergência de resistência, além da prevenção de falhas no tratamento da listeriose. Além disso, outro fator de grande importância a ser estudado é o potencial de virulência, pois a capacidade de causar doença pode variar entre as cepas. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil de resistência antimicrobiana e a presença de marcadores de virulência em 137 isolados de L. monocytogenes obtidos de ambientes de processamento de carne, produtos de carne bovina e casos clínicos. Todos os isolados foram submetidos a sorotipagem molecular, e os perfis de resistência foram avaliadas contra 12 antimicrobianos. Além disso, os isolados foram submetidos à detecção de genes marcadores de virulência (inlA, inlc, inlJ). Os isolados foram classificadas como pertencentes aos sorogrupos 4b, 4d, 4a, ou 4c (46%), 1/2c ou 3c (27%), 1/2a ou 3a (13,9%), e 1/2b ou 3b (13,1%). Todos os isolados testados apresentaram sensibilidade aos antibióticos ampicilina, eritromicina, imipenem, rifampina, gentamicina, cloranfenicol, tetraciclina, trimetoprim/sulfametoxazol e vancomicina. No entanto um grande número apresentou resistência ou resistência intermediária à clindamicina (88,3%) e oxacilina (73,7%). Apesar de esses medicamentos não serem os de escolha para controle de listeriose, existe a possibilidade de cepas resistentes transferirem esses genes relacionados a resistência a outras bactérias, o que poderia eventualmente gerar problemas de saúde pública. Os genes marcadores de virulência foram detectados em todos os isolados, exigindo uma análise mais aprofundada para melhor caracterizar o seu potencial de virulência. Os resultados obtidos demonstram o potencial virulento de L. monocytogenes, ressaltando a sua importância como patógeno relevante associado a alimentos.
Palavras-chave Listeria monocytogenes, resistência antimicrobiana, marcadores de virulência.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.