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19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3896

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Taís Silva de Paula
Orientador CLOVIS ANDRADE NEVES
Título Avaliação histomorfológica de lesão compressiva da medula espinhal de ratos Wistar tratados com células tronco mesenquimais
Resumo A utilização de células progenitoras (células-tronco) tem se destacado frente aos diferentes tipos de tratamentos para pacientes com lesão espinhal. Transplantes com células-tronco (CT) tornam-se promissores devido a capacidade dessas células em se diferenciarem nos diversos tipos celulares dos diferentes tecidos dos organismos. A terapia celular com base na utilização de células-tronco mesenquimais (CTM) vem sendo empregada em alguns modelos experimentais, apresentando resultados satisfatórios quanto a regeneração de áreas lesadas. O presente trabalho teve como objetivo comparar os padrões histomorfológicos e morfométricos das lesões compressivas da medula espinhal em ratos Wistar tratados e não tratados com células-tronco mesenquimais. Para tanto, foi realizada lesão medular em 20 animais, separados em 2 grupos experimentais. Após coleta de medula óssea de 4 animais, isolamento, expansão e diferenciação, a população celular em estudo foi administrada aos animais constituindo um dos grupos experimentais. Após 7 e 21 dias da cirurgia, os animais foram eutanasiados. Foi coletado da medula um segmento de 2 cm contendo o local de reparação ao centro para posterior análise morfométrica e histológica na microscopia de luz. Na avaliação da microscopia de luz foi observada necrose grave e extensa nos fragmentos de lesão e segmentos adjacentes à lesão nos grupos tratados e não tratados. A comparação do percentual de área lesada entre os grupos tratados e não tratados, independentemente do período da eutanásia, não foi significativa. Em contrapartida os animais tratados com CTM, eutanasiados no 7˚ dia, analisados separadamente, apresentaram diminuição significativa no percentual da área da lesão em relação ao grupo controle do mesmo período de eutanásia. Concluiu-se que as CTM constituem um tratamento capaz de auxiliar na prevenção inicial do dano tecidual secundário no trauma medular após 7 dias da sua administração. Provavelmente, algum tipo de efeito telécrino é o mecanismo de sua contribuição, uma vez que as CTM não foram observadas na área da lesão.
Palavras-chave células tronco, lesao medular, histomorfologia
Forma de apresentação..... Painel
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