Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3882

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Danielle Estanislau Coelho Silva
Orientador GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO
Outros membros Carlos Mattos Teixeira Soares, Flávia Vieira de Freitas, Mariana Itagiba Vaccarini, Rachel de Andrade Tavares
Título Intervalo entre a aplicação de análogos sintéticos de PGF2 e a ovulação em éguas das raças Bretão e Mangalarga Marchador
Resumo As éguas são animais sazonais de dias longos, ou seja, ciclam durante a primavera e o verão e a duração do ciclo estral é, em média, 21 dias. Há duas fases distintas durante o ciclo: o diestro (presença do corpo lúteo e predomínio da progesterona) e o estro (domínio do estrógeno folicular). Fisiologicamente, o útero não gestante da égua produz a prostaglandina F2 (PGF2), um luteólitico endógeno responsável por lisar o corpo lúteo e alterar o quadro hormonal do animal, propiciando o retorno ao estro e, posteriormente, a ovulação (fenômeno ocorrido ao final do estro). A fim de otimizar o ciclo estral da égua, similares sintéticos da PGF2 são amplamente utilizados na rotina reprodutiva, como o dinoprost trometamina (Lutalyse Upjohn®). O objetivo do presente estudo foi verificar quantos dias após a aplicação do dinoprost trometamina as éguas ovularam e se houve diferença entre as raças Bretão e Mangalarga Marchador (MM). No setor de Equideocultura da UFV, durante o período de setembro a dezembro, foram observados 6 ciclos de três éguas da raça Bretão e 6 ciclos de três éguas da raça MM, com o intuito de verificar o dia da aplicação do dinoprost trometamina (1ml via intramuscular) e o dia da detecção da ovulação. Nao foi determinado o dia da aplicacao da Pgf em relacao a ovulacao anterior. Foi feito o acompanhamento das modificações ocorridas do trato reprodutivo dos animais após a administração do dinoprost trometamina através de palpação retal e ultrassonografia transretal (ultrassom Aloka SSD-500V, equipado com transdutor linear transretal de 5MHz), até a detecão da ovulação. Os resultados obtidos foram que, após a administração do dinoprost trometamina, as éguas da raça Bretão e MM ovularam em 12 e 11,5 dias em média respectivamente. Comparando os resultados com os de outros pesquisadores que observaram um intervalo de 8 a 12 dias entre a aplicação de dinoprost trometamina e a ovulação, podemos concluir que os resultados obtidos estão dentro da média descrita na literatura. Também podemos observar que não houve diferença significativa entre as duas raças observadas, concluindo que similares sintéticos da PGF2 são eficazes na luteólise quando utilizados de forma correta, fazendo com que as éguas de diferentes raças retornem ao cio mais rapidamente.
Palavras-chave Análogos sintéticos, Dinoprost Trometamina, Ovulação
Forma de apresentação..... Painel
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