| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal) |
| Setor | Departamento de Fitotecnia |
| Bolsa | PIBEX |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | UFV |
| Primeiro autor | Mateus Queiroz da Paixão |
| Orientador | LEONARDO DUARTE PIMENTEL |
| Outros membros | Angélica Fátima de Barros, Giovana de Melo Aguiar, Tiago da Silva Moreira, Vanessa Aparecida Pereira Batista |
| Título | Transferência de tecnologias e manejo de viveiros de mudas de macaúba em escala comercial |
| Resumo | INTRODUÇÃO: A necessidade de produção de energias renováveis aumentou a demanda por óleos vegetais e abriu espaço para novos cultivos energéticos. A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma espécie de cultivo recente. Logo, é preciso interação entre as instituições de pesquisa e o setor produtivo para alavancar essa cadeia produtiva. OBJETIVO: Transferência de tecnologia para melhoria de manejo de viveiros de mudas de macaúba. PRINCIPAIS AÇÕES: Realizou-se um diagnóstico participativo junto aos técnicos da empresa Acrotech Sementes e Reflorestamento Ltda a fim de se fazer um fluxograma do processo produtivo. A partir desse diagnóstico, o processo produtivo foi mapeado a fim de se identificar os principais gargalos. Em seguida foram propostas ações para readequação do manejo, as quais foram implementadas e encontram-se em processo de acompanhamento e avaliação. Identificou-se que o processo de produção de mudas ocorre em duas etapas: pré-viveiro e viveiro. No pré-viveiro as sementes pré-germinadas são plantadas em recipiente biodegradáveis os quais são acomodadas em caixas com 96 unidades. Está primeira etapa é cultivada em bancadas suspensas dentro de estufa, protegida com sombrite que permite a passagem de 50% da radiação solar, por aproximadamente 90 dias. Decorrido esse período, as mudas são levadas para o viveiro à céu aberto, onde permanecem por mais 270 dias. Os gargalos encontrados foram no processo de transplantio das mudas do pré-viveiro para o viveiro, onde ocorre o amarelecimento das folhas e, também, no transplantio do viveiro para o campo. Com o transplantio do pré-viveiro para o viveiro as raízes são rompidas, causando estresse às mudas, retardando o seu desenvolvimento normal. O amarelecimento das folhas pode ser uma consequência do arranquio das raízes e/ou diferença da radiação solar do pré-viveiro para o viveiro. Essa resposta das mudas resulta em um atraso de crescimento de aproximadamente 2 meses, segundo relato dos funcionários da empresa. O problema encontrado com transplantio das mudas para o campo é muito parecido com o transplantio das mudas do pré-viveiro para o viveiro. Porém, nas condições de campo o problema é agravado pois não se faz o uso de irrigação. Com isso a muda sofre um estresse ainda maior e muitas vezes não retoma seu crescimento, causando a sua morte. CONCLUSÃO: Os principais problemas encontrados no processo de produção de mudas de macaúba estão relacionados ao transplantio das mudas entre as fases de produção (pré-viveiro para o viveiro e do viveiro para o campo). Este problema é agravado pela falta de manejo relacionado ao processo de rustificação das mudas. A solução proposta foi incluir o manejo de rustificação e reduzir o tempo de permanência das mudas em cada etapa do viveiro. Foram montados ensaios para validar estas estratégias (em fase de avaliação). |
| Palavras-chave | Rustificação, Acrocomia aculeata, agroenergia |
| Forma de apresentação..... | Painel |