Conexão de Saberes e Mundialização
19 a 24 de outubro de 2015
Trabalho 3858
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Educação e formação universitária |
| Setor | Departamento de Biologia Geral |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, Outros |
| Primeiro autor | Ney Marcos Ferreira Rocha |
| Orientador | MARA GARCIA TAVARES |
| Outros membros | Andreia Fernandes Correia, Ingrid Rafaela Gouvêa, Ludmilla Sousa Lopes, MAYURA MARQUES MAGALHAES RUBINGER |
| Título | Pirâmide Alimentar: um jogo didático como metodologia para o ensino de Ciências |
| Resumo | Os jogos são considerados materiais didáticos quando, a partir deles, se desenvolvem habilidades educativas e cognitivas essenciais para o processo de ensino-aprendizagem, podendo ser utilizados para ampliar ou revisar conteúdos de uma disciplina. A ideia da criação do jogo Pirâmide Alimentar ocorreu durante as aulas práticas de Ciências do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual de Viçosa, Minas Gerais, em que se procurava, de maneira lúdica, concluir o conteúdo sobre alimentos e nutrientes. O principal objetivo foi avaliar a eficiência do jogo na aprendizagem de Ciências e seu impacto na motivação dos alunos perante o conteúdo ministrado. O jogo foi composto por um tabuleiro com cenas do Egito, relacionando de forma divertida diferentes significados do termo "pirâmide", além de seis pinos, um dado e 40 perguntas relacionadas ao conteúdo de ciências, com algumas associações a hábitos alimentares do Egito antigo. Antes da aplicação do jogo foram ministradas duas aulas experimentais sobre o tema, visando a melhor compreensão do conteúdo por parte dos alunos. Para a análise da eficiência do jogo, utilizou-se de pré e pós-testes, com seis questões objetivas sobre alimentos e nutrientes. O pós-teste continha três questões adicionais para que os alunos avaliassem a importância da utilização de jogos didáticos na escola. Dos 61 alunos, 23% acertaram cinco questões, 55% quatro questões, 19% três questões e 3% acertaram apenas duas questões no pré-teste. Após a utilização do jogo, 18% acertaram cinco questões, 71% quatro questões e 11% três questões. Esses dados evidenciam que o jogo contribuiu para o aprendizado de boa parcela dos alunos, pois, apesar da diminuição em 5% no número de alunos que acertaram cinco questões, houve um acréscimo considerável (16%) no número de alunos que acertaram quatro questões após o jogo. Esse aumento resultou, principalmente, da diminuição do número de alunos que haviam acertado apenas três e duas questões no pré-teste. A estratégia utilizada foi aprovada pelos alunos, pois 100% deles relataram que gostaram de revisar o assunto através do jogo Pirâmide Alimentar e que gostariam que a professora utilizasse mais jogos didáticos para complementar os conteúdos abordados. Ao serem indagados se o jogo contribuiu para a sua aprendizagem, obtivemos as seguintes respostas: “sim, porque o jogo complementou o que a professora passou em sala de aula”; “sim, porque o jogo teve perguntas da matéria que estamos estudando”; “Sim, porque é um jeito mais fácil e mais divertido para aprender” e “sim, pois fica mais fácil de entender a matéria”. Conclui-se que o uso de metodologias lúdicas e diferenciadas é importante para o ensino de Ciências, que o principal objetivo do jogo Pirâmide Alimentar foi alcançado, contribuindo para o aprendizado sobre Alimentos e Nutrientes, e que os estudantes percebem a relação dessas atividades com a aprendizagem. |
| Palavras-chave | Ensino, Didático, Metodologia |
| Forma de apresentação..... | Painel |