Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3853

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Cynthia Aparecida Gonçalves
Orientador KARLA MARIA DAMIANO TEIXEIRA
Título Atividade Econômica de Idosos Reinseridos no Mercado de Trabalho
Resumo O Brasil, seguindo a tendência de outros países desenvolvidos, passa por um acelerado processo de envelhecimento ocasionado, principalmente, pela redução da fecundidade e maior expectativa de vida. Esse estudo objetivou analisar o tipo de atividade econômica de idosos reinseridos no mercado de trabalho, comparando-se os anos de 2002 e 2012. Foram utilizados dados secundários extraídos dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD com o auxílio do software STATA. A amostra foi constituída por 1.473.239 idosos reinseridos no mercado de trabalho em 2002 e, 2.075.835 em 2012. No que se refere à variável “posição de ocupação no trabalho”, foi constatado que a ocupação “por conta-própria” apresentou a maior percentagem, com 34,92% em 2002, aumentando para 36,21% em 2012. Com o segundo maior número de trabalhadores, a ocupação que mais cresceu percentualmente em relação ao período analisado foi “empregado”, com 22,53% em 2002, aumentando para 28,66% em 2012. Analisando as diferenças de gênero da variável “posição de ocupação no trabalho”, o trabalho feminino aumentou nas categorias de “empregado” (18,11% e 27,02%, para os anos de 2002 e 2012, respectivamente) e “trabalhador doméstico” (12,17% e 16,41%, para os anos de 2002 e 2012, respectivamente). No que se refere ao “tipo de estabelecimento” ou “onde era exercido o trabalho principal”, em 2002, 60,15% dos idosos trabalhavam em “loja, oficina, fábrica, escritório, escola, repartição pública, galpão, etc.” e, em 2012, 58,67%. Os trabalhadores que exerciam suas atividades no “domicílio em que moravam” constituíram 14,94% em 2002, reduzindo para 13,29% em 2012; seguindo a diferença de 10 anos, tem-se: “em domicílio de empregador, patrão, sócio ou freguês”, 6,93% e 7,28%, “em local designado pelo empregador, cliente ou freguês”, 7,39% e 8,94%, trabalhadores que exerciam suas atividades “em veículo automotor” constituíram 3,40% e 3,64%, “em via ou área pública”, 6,96% e 3,39%, “outro” 0,22% e 0,42%. Em relação às horas trabalhadas, a maior participação da população ocupada masculina ocorreu “de 21 e 40 horas”, sendo 42,2% e 45,5% para os anos de 2002 e 2012, respectivamente. Já na faixa das “41 horas ou mais”, eles representaram 41,2% e 38,1% em 2002 e 2012, respectivamente. Conclui-se, com esse estudo, que os idosos buscam, cada vez mais, permanecerem ativos por mais tempo. Há uma tendência de se aumentar o número de idosos reinseridos no mercado de trabalho, para ambos os sexos, o que pode ser explicado pelo aumento da longevidade, melhor qualidade de vida proporcionada pelo desenvolvimento da medicina e do acesso à informação, pela necessidade financeira própria ou para ajudar parentes, como filhos e netos, dentre outros.
Palavras-chave Idoso, mercado de trabalho, atividade econômica
Forma de apresentação..... Painel
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