Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3833

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lubia da Silva Teixeira
Orientador DIMAS MENDES RIBEIRO
Outros membros Flávio Barcellos Cardoso, RAIMUNDO SANTOS BARROS
Título Respostas de plantas de tomate deficientes na biossíntese de giberelinas à elevada concentração de dióxido de carbono
Resumo O aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera durante as últimas décadas tem despertado crescente interesse na função desse gás no crescimento e no desenvolvimento das plantas. Apesar da conhecida associação entre concentração de CO2 ([CO2]) elevada e o crescimento das plantas, seus efeitos na regulação do metabolismo primário coordenado pelas giberelinas (GAs) são, ainda, pouco conhecidos. Assim, o presente trabalho objetivou investigar se o efeito da concentração reduzida de GAs no crescimento é resultado, ou é modulado por mudanças simultâneas nos níveis de carboidratos nas plantas. Para isso, sementes de tomate do tipo selvagem (Solanum lycopersicum L. cv Moneymaker) e sementes de plantas mutante deficientes na biossíntese de GAs (W335) foram semeadas em solo em vasos plásticos com 3 L de capacidade. Três semanas após a semeadura das sementes procedeu-se o desbaste das plântulas deixando-se apenas uma planta por vaso. Em seguida, as plantas foram cultivadas em câmaras de topo aberto sob concentração ambiente (400 µmol CO2 mol-1) e sob elevada concentração de CO2 (750 µmol CO2 mol-1), por um período de 21 dias. O mutante apresentou uma significativa redução na biomassa total da planta em relação às plantas selvagens mantidas a [CO2] ambiente. Uma imagem completamente diferente para o crescimento do mutante W335 surgiu quando as plantas foram cultivadas sob [CO2] elevada. Nesse contexto, a redução do crescimento do mutante W335 foi completamente revertida quando as plantas foram mantidas sob [CO2] elevada. A inibição da biossíntese das GAs fez também reduzir significativamente a taxa de fotossíntese líquida por unidade de massa seca do mutante, quando comparadas com as plantas do tipo selvagem cultivadas sob [CO2] ambiente. Isso coincidiu com os menores níveis de glicose, frutose, sacarose e amido nas folhas do mutante W335 cultivadas sob [CO2] ambiente, em comparação com as plantas selvagens. Entretanto, os efeitos na inibição da fotossíntese e nos níveis de carboidratos do mutante W335 cultivadas sob [CO2] ambiente foram revertidos quando as plantas foram crescidas sob [CO2] elevada. Juntos, esses resultados podem ser explicado pelo fato de que a [CO2] elevada acopla o crescimento das plantas deficientes em GAs à disponibilidade de carbono. Uma questão importante é compreender como os níveis de CO2 são detectados nas plantas com reduzida biossíntese de GAs, e como a estreita coordenação do crescimento e do metabolismo primário é alcançar em plantas cultivadas em um ambiente com mudanças nas concentrações de CO2.
Palavras-chave Dióxido de carbono, Giberelinas, Solanum lycopersicum
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.