Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3821

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Jéssica Maciel Terra
Orientador NORIVALDO DOS ANJOS SILVA
Outros membros Pedro Emílio Cedeño Loja
Título Controle biológico da lagarta-parda-do-eucalipto (Thyrinteina arnobia Stoll)
Resumo Atualmente o Brasil possui cerca de 5,6 milhões de hectares de área plantada com espécies de eucalipto. Diversas são as pragas descritas para esta cultura, entre elas está à lagarta-parda-do-eucalipto Thyrinteina arnobia Stoll,1789 (Lepidoptera: Geometridae), considerada a mais importante lagarta desfolhadora de eucaliptos no Brasil. As lagartas iniciam o ataque na parte inferior da copa se estendendo até os ponteiros. Ataques sucessivos reduzem o incremento médio anual, ocasionando reduções na produção e qualidade da madeira. Este trabalho teve como objetivo estudar as taxas de emergências e causas de mortalidade da lagarta-parda em plantios de eucalipto. Pupas foram coletadas em três diferentes locais situados nos municípios de Nova Viçosa (Local I), Prado (Local II) e Mucuri (Local III), no estado da Bahia. No local I foram coletadas 20 pupas machos e 25 pupas fêmeas, no local II, 22 pupas machos e 22 pupas fêmeas e no local III, 25 pupas machos e 25 pupas fêmeas. As pupas, fêmeas e machos, foram separadas em potes plásticos de 50 ml, vedados com filme plástico para impedir a saída de parasitoides e mantidas no Laboratório de Manejo Integrado de Insetos Florestais da Universidade Federal de Viçosa em Viçosa-Minas Gerais. As causas de mortalidade foram examinadas com base na ocorrência de patógenos e parasitas. A taxa de sobrevivência e as causas de mortalidade nas três localidades foram submetidas à análise de variância, ao nível de 5% de probabilidade, e as médias comparadas pelo teste “t”. Constatou-se a emergência de adultos em 77,7% das pupas; o restante foi morto por parasitoides ou patógenos. Não foi obtida diferença significativa na quantidade de adultos, machos e fêmeas, entre os locais estudados; também não houve diferença significativa entre as localidades quanto à causa de mortalidade das pupas. A mortalidade ocasionada por parasitismo foi de 70,97%. O parasitismo das pupas foi devido a vespas da família Chalcididae e a moscas da família Tachinidae, em todas as localidades. Conclui-se que o parasitismo natural constatado é muito baixo para produzir um controle biológico satisfatório contra este inseto florestal daninho e que um novo surto populacional deve ocorrer, na sequência, naquelas condições examinadas.
Palavras-chave Thyrinteina arnobia , inimigos naturais, Entomologia Florestal
Forma de apresentação..... Painel
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