ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biotecnologia |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Angélica de Souza Gouveia |
Orientador |
JOSE HUMBERTO DE QUEIROZ |
Outros membros |
Fábio Ribeiro Braga, Filippe Elias de Freitas Soares, Paula Viana Queiroz |
Título |
Produção, purificação e caracterização das quitinases de fungo nematófagos com atividade nematicida |
Resumo |
Enzimas fúngicas apresentam um grande potencial para serem utilizadas no controle biológico. Este modo de controle se destaca por ser uma alternativa que não requer o uso de produtos químicos que possam gerar resíduos. Dessa forma os fungos nematófagos merecem destaque devido a sua grande capacidade de produção de enzimas extracelulares. O fungo nematófago Monacrosporium thaumasium é capaz de produzir várias enzimas, como as quitinases que possuem potencial no controle de nematoides. M. thaumasium foi capaz de produzir quitinases em um meio sólido constituído de farelo de trigo, sais e quitina coloidal, após ser incubado por sete dias em uma incubadora com temperatura controlada. Após esse período, foi possível extrair as enzimas extracelulares produzidas pelo fungo. A quantificação da atividade de quitinases foi baseada no açúcar redutor liberado medido pelo método de 3,-5 ácido dinitrosalicílico (DNS). A purificação parcial foi feita utilizando-se a técnica de adsorção com quitina, a qual foi verificada por eletroforese no gel de SDS-PAGE. A presença de apenas duas bandas sugere que o fungo produz duas quitinases diferentes. Com as enzimas parcialmente purificadas foi possível caracteriza-las quanto ao pH e a temperatura. Foi observado que uma enzima apresenta máxima atividade em pH 4,5 e outra em pH 9. Dessa forma o ensaio de temperatura foi realizado para o pH 4,5 e 9. No pH 4,5 a quitinase apresentou atividade máxima em torno de 60º C. Já no pH 9 a máxima atividade foi em 40º C. Para uma distinção melhor das características de cada enzima seria necessário analisá-las de forma individual após outros procedimentos de purificação.Um teste nematicida foi realizado para comprovar a aplicação biológica. Observaram-se resultados efetivos na destruição das larvas, na qual após 72 horas houve uma redução de 80% (p < 0.01) no grupo tratado em relação ao grupo controle. Isto permite relacionar a morte das larvas com um processo enzimático que ocorre na cutícula do verme. Dessa forma seria possível a elaboração de um produto no qual o princípio ativo seja estas enzimas para o controle de nematoides de animais e plantas. |
Palavras-chave |
Fungo nematófago, quitinase, nematoides |
Forma de apresentação..... |
Painel |