Resumo |
O experimento foi conduzido nas dependências do Laboratório Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, na cidade de Viçosa (MG). Objetivou-se avaliar o efeito do estágio fisiológico de bovinos nelore sobre a taxa de turnover proteico. Foram utilizados dezoito bezerros da raça Nelore, machos, não castrados, com peso vivo médio inicial de 320 kg, na primeira fase, 400 kg na segunda e 480 kg na terceira, submetidos a dietas com diferentes níveis de proteína bruta (10, 14 e 18% PB, na matéria seca, MS). Os animais foram alocados em cada faixa de peso (320, 400 e 480 kg) em seis quadrados latinos3 x 3, sendo três tratamentos (níveis de PB), três períodos experimentais (em cada fase) e três animais (repetições). A relação volumoso: concentrado foi de 60:40, continha como volumosa silagem de milho e concentrado à base de milho, farelo de soja e núcleo mineral, fornecida ad libitum para todos os animais, utilizando manejo de cocho limpo, onde se preconizou manter o cocho com um mínimo de sobras. Cada período experimental teve duração de 14 dias, sendo nove para adaptação às dietas e cinco dias de coletas totais de fezes e urina. As amostras compostas de fezes a alimentos foram submetidas a analises química-bromatologicas. O consumo de nitrogênio, assim como as excreções fecais e urinárias, foram influenciados pelas dietas. Houve interação entre a dieta e a faixa de peso avaliada para o balanço de N e excreção urinária de N. A excreção urinária de 3 metil-histidina (3MH), em mg de 3MH/ kg de peso corporal, foi menor nos animais com peso médio de 480 kg em relação aos de 320 kg. A excreção de 3MH foi positivamente correlacionada com o teor de PB dietética. O aumento nos níveis de proteína dietética elevou o balanço de nitrogênio e a excreção urinária de 3 metil histidina.O aumento na maturidade fisiológica diminui o balanço de nitrogênio e a excreção urinária de 3 metil histidina em relação ao peso corporal, indicando menor taxa de turnover proteico muscular. |