ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Zoologia |
Setor |
Departamento de Biologia Animal |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Fernanda Marcondes Machado Silva |
Orientador |
OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO |
Outros membros |
RENATO NEVES FEIO, VANNER BOERE SOUZA |
Título |
Preferência alimentar de Crotalus durissus (Serpentes, Viperidae) em cativeiro |
Resumo |
O estudo de serpentes peçonhentas é de grande valor para a área médica e farmacêutica em todo o Brasil. Em Minas Gerais existem duas subespécies, Crotalus durissus terrificus e C. d. colilineatus. O conhecimento dos hábitos alimentares das serpentes permite ver a abrangência e abundância de suas presas, e assim, obter uma previsão de um agravante para seu risco de extinção ou seu potencial de dispersão. Sabe-se que a cascavel brasileira (C. durissus) tem uma alta adaptabilidade de ambientes, sendo encontrada cada vem mais em áreas antropizadas e podendo ser considerada como uma espécie invasiva. O estudo teve como objetivo observar as preferências alimentares da serpente Crotalus durissus com diferentes presas. O experimento foi realizado em cativeiro com 24 espécimes cedidos pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Os animais foram mantidos em jejum por 10 dias e acondicionados individualmente em salas a 27ºC por dois dias. Posteriormente, foram separados em três grupos para a realização das diferentes alimentações. O primeiro grupo (controle, n=8) foi alimentado com camundongos, sendo uma presa para cada serpente, cada uma destas possuía peso médio de 30g; foi realizada a aferição da temperatura do roedor, sendo a média 37,5ºC. O segundo grupo (n=8) foi ofertado rãs-touro (p=50g; t=26ºC) e o terceiro grupo (n=8) alimentado com pintinhos (p=47g; t=41,5ºC). As serpentes foram observadas durante duas horas para garantir a ocorrência ou não do consumo da presa. Observou-se no grupo controle a predação de 75% dos camundongos. O segundo grupo houve a total rejeição dos anfíbios oferecidos, isso pode estar relacionado com a temperatura corpórea da presa, sendo abaixo da temperatura do item alimentar comum das cascavéis. O terceiro grupo foi obtido o registro de consumo de uma ave. Este fato também ocorre em espécies da América do Norte e em outra subespécie (C. d. cascavella) endêmica do nordeste do Brasil. Entre os alimentos ofertados, os roedores foram preferidos, seguido por aves e houve rejeição das rãs. |
Palavras-chave |
Dieta, cascavel, comportamento |
Forma de apresentação..... |
Painel |