Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3769

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Fernanda Marcondes Machado Silva
Orientador OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO
Outros membros RENATO NEVES FEIO, VANNER BOERE SOUZA
Título Preferência alimentar de Crotalus durissus (Serpentes, Viperidae) em cativeiro
Resumo O estudo de serpentes peçonhentas é de grande valor para a área médica e farmacêutica em todo o Brasil. Em Minas Gerais existem duas subespécies, Crotalus durissus terrificus e C. d. colilineatus. O conhecimento dos hábitos alimentares das serpentes permite ver a abrangência e abundância de suas presas, e assim, obter uma previsão de um agravante para seu risco de extinção ou seu potencial de dispersão. Sabe-se que a cascavel brasileira (C. durissus) tem uma alta adaptabilidade de ambientes, sendo encontrada cada vem mais em áreas antropizadas e podendo ser considerada como uma espécie invasiva. O estudo teve como objetivo observar as preferências alimentares da serpente Crotalus durissus com diferentes presas. O experimento foi realizado em cativeiro com 24 espécimes cedidos pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Os animais foram mantidos em jejum por 10 dias e acondicionados individualmente em salas a 27ºC por dois dias. Posteriormente, foram separados em três grupos para a realização das diferentes alimentações. O primeiro grupo (controle, n=8) foi alimentado com camundongos, sendo uma presa para cada serpente, cada uma destas possuía peso médio de 30g; foi realizada a aferição da temperatura do roedor, sendo a média 37,5ºC. O segundo grupo (n=8) foi ofertado rãs-touro (p=50g; t=26ºC) e o terceiro grupo (n=8) alimentado com pintinhos (p=47g; t=41,5ºC). As serpentes foram observadas durante duas horas para garantir a ocorrência ou não do consumo da presa. Observou-se no grupo controle a predação de 75% dos camundongos. O segundo grupo houve a total rejeição dos anfíbios oferecidos, isso pode estar relacionado com a temperatura corpórea da presa, sendo abaixo da temperatura do item alimentar comum das cascavéis. O terceiro grupo foi obtido o registro de consumo de uma ave. Este fato também ocorre em espécies da América do Norte e em outra subespécie (C. d. cascavella) endêmica do nordeste do Brasil. Entre os alimentos ofertados, os roedores foram preferidos, seguido por aves e houve rejeição das rãs.
Palavras-chave Dieta, cascavel, comportamento
Forma de apresentação..... Painel
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