Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3765

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daiana Lopes Lelis
Orientador DILERMANDO MIRANDA DA FONSECA
Outros membros Gabriel Carlos Benhami de Oliveira, Lucas Diogo Fontes, Róberson Machado Pimentel, Virgínia Lúcia Neves Brandão
Título Produção de cultivares de Brachiaria manejadas sob diferentes estratégias de desfolhação
Resumo Objetivou-se determinar e comparar a produtividade da forragem produzida durante as épocas das águas e seca de pastos com forrageiras do gênero Brachiaria, sob duas estratégias de manejo. Os tratamentos consistiram de quatro forrageiras do gênero Brachiaria: Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria brizantha cv. Piatã e Brachiaria brizantha cv. Xaraés, e duas estratégias de interrupção da rebrotação, a cada 28 dias (28D) e quando o dossel atingia 95% de interceptação luminosa (IL95). O experimento foi em blocos casualizados, num arranjo fatorial 4 (forrageiras) x 2 (estratégias de manejo), com três repetições. Foram avaliadas as variáveis altura, número de ciclos e frequências de pastejos, produção de massa seca (MS) e de componentes morfológicos nas condições de pré e pós-pastejo e densidade populacional de perfilhos na condição de pré-pastejo. Os manejos não influenciaram a produtividade total de MS das forrageiras, porém a estratégia de IL95 proporcionou maior percentual de lâminas foliares no pasto. Durante a época seca, a densidade populacional de perfilhos foi maior com o manejo de IL95. Além disso, nessa mesma época, houve maior porcentagem de forragem morta para ambos os manejos, sendo que o manejo 28D apresentou maior percentual deste componente que o IL95. A cultivar Xaraés foi a mais produtiva, com 14.961 kg/ha ano de MS, enquanto que as cultivares Marandu e Piatã não diferiram entre si (12.766 e 13.076 kg/ha ano de MS, respectivamente) e a B. decumbens apresentou a menor produtividade (10.986 kg/ha ano de MS). As estratégias de manejo não influenciaram a produtividade das forrageiras, mas, a cultivar Xaraés foi a que apresentou maior produção de MS e a B. decumbens a menor. A produção de forragem, entendida como o balanço líquido entre a síntese de novos tecidos e, ou, órgãos da planta e a perda por senescência e morte, pode ser influenciada positiva ou negativamente por um mesmo fator, dependendo da combinação, espécie/ambiente e do manejo do pastejo. Assim, a estratégia de manejo com 95% de interceptação luminosa proporciona forragem com maior participação de lâminas foliares no pasto, ou seja, melhor composição morfológica ao longo do ano quando comparado ao manejo de 28 dias.
Palavras-chave Cultivares, Manejo, Produtividade
Forma de apresentação..... Painel
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