ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | História |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Camila Andrade Medina |
Orientador | PRISCILA RIBEIRO DORELLA |
Título | Os Estados Unidos em nossos livros didáticos: uma relação de desejo e repulsa no imaginário brasileiro |
Resumo | O ensino de história deve promover a autonomia intelectual e o desenvolvimento do pensamento crítico do estudante. Em síntese, podemos dizer que sua missão é tornar mais interessante a leitura do mundo. O bom ensino de história deve estimular o aluno a observar as conexões entre os fatos e os fenômenos históricos. No passado, podemos buscar as referências que permitem a compreensão do presente e a projeção do futuro. Porém, estudiosos apontam que os materiais pedagógicos utilizados nas escolas brasileiras pouco se comunicam com a pesquisa historiográfica de boa qualidade, especialmente aquela que vem sendo produzida por excelentes pesquisadores brasileiros. Muitas vezes, a distância entre o que se ensina na sala de aula através do livro didático e as pesquisas feitas nas boas universidades é a grande responsável pelos erros historiográficos. Ao se efetuar uma breve pesquisa sobre os instrumentos de trabalho que muitos docentes utilizam atualmente, constatamos que o mais usado é o livro didático. Durante muito tempo, sua importância foi relegada a segundo plano, por bibliógrafos e historiadores. No entanto, de algumas décadas para cá, a necessidade de sua análise vem sendo considerada, já que tem representado relevante papel na história da educação brasileira. A produção de livros didáticos envolve um emaranhado de saberes de referência, autores e editoras; no seu consumo, a trama acontece entre mercado, projetos escolares, compradores e leitores finais. Entre um e outro, as normas reguladoras estabelecidas pelo Estado agregam elementos que não podem ser desprezados na compreensão das relações entre produção e consumo, já que o mercado impõe limites ao processo de atualização das obras e ao caminho de transição entre os conteúdos das coleções didáticas e os conhecimentos resultantes das ciências que os embasam. O fato é que não podemos desprezar os impactos causados pela implementação dessa política pública nas dimensões do saber histórico escolar, presentes nas obras didáticas. A partir da compreensão do ensino de história através dos livros didáticos e seus impactos na qualidade do ensino, de modo especial no ensino da história norte-americana, buscamos destacar neste trabalho os seguintes aspectos: uma breve retrospectiva dos caminhos percorridos pela implantação do livro didático nas escolas brasileiras; uma reflexão sobre o ensino de história através das obras didáticas e o principal objeto de estudo do nosso trabalho: o ensino da história dos Estados Unidos através das coleções didáticas de história previamente selecionadas, divulgadas nas escolas brasileiras, do século XX ao início do século XXI. |
Palavras-chave | livros didáticos brasileiros, história, estados unidos |
Forma de apresentação..... | Painel |