Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3692

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Marcel Ferreira Bastos Avanza
Orientador JOSE DANTAS RIBEIRO FILHO
Outros membros Bruna Maria Ribeiro, Iana Morais Souza, Lorena Chaves Monteiro, Samuel Pereira Simonato
Título Efeito da ingestão ad libitum de repositores hidroeletrolíticos em equinos Mangalarga Marchador após treinamento de marcha
Resumo A prova de marcha é considerada um exercício de intensidade submáxima e de longa duração, capaz de alterar a homeostase dos animais que a praticam. Os desequilíbrios hídrico e eletrolítico, assim como o gasto energético, podem ser minimizados pela ingestão de repositores hidroeletrolíticos e energéticos. Para isso, o mais adequado seria fornecer aos equinos um repositor que contenha água, eletrólitos, fontes de energia e palatabilidade adequada, permitindo assim, a ingestão voluntária deste pelos animais. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos de dois repositores hidroeletrolíticos e energéticos oferecidos a equinos após treinamento de marcha sobre as variáveis bioquímicas e hematológicas, além de compará-los a apenas ingestão de água. O experimento foi conduzido num Haras, localizado no município de São Geraldo - MG. Foram utilizados cinco equinos hígidos, da raça Mangalarga Marchador, de ambos os sexos, com idade entre quatro e seis anos e em treinamento de marcha. Os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos: grupo Repositor Hidroeletrolítico 1 (RHE1) – n = 2; grupo Repositor Hidroeletrolítico 2 (RHE2) – n = 2; grupo Controle (água) – n = 1. Os animais foram montados pela manhã e treinados em pista de terra batida plana, onde realizaram 10 minutos de aquecimento ao passo e 45 minutos ininterruptos de marcha. Em seguida, já desarreados receberam banho e permaneceram por 10 minutos ao sol para secar. Na sequência, os animais foram levados para baias individuais, onde permaneceram por seis horas. Durante este período foram oferecidos os tratamentos ad libitum: RHE1, RHE2 ou água. Os repositores hidroeletrolíticos continham sódio, cloreto, potássio, magnésio, cálcio, fósforo e três fontes de energia (maltodextrina, dextrose e sacarose), diferindo entre si apenas na quantidade destas substâncias. As amostras de sangue foram coletadas nos seguintes tempos: imediatamente antes do início do exercício (T0); no máximo cinco minutos após o exercício (T1); três horas após o término do exercício (T2); seis horas após o término do exercício (T3). Mensuraram-se as concentrações séricas de sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, fósforo, e plasmáticas de proteína total, glicose e lactato, além do hematócrito. Os dados foram submetidos a estatística (médias ± desvio-padrão), aos testes de Lilliefors e Cochran & Bartlet, à análise de variância (ANOVA), e aos testes de Tukey ou Duncan à um nível de significância de 5%. O presente estudo permite concluir que a ingestão ad libitum do repositor hidroeletrolítico é segura e eficaz no restabelecimento de pequenos desequilíbrios hídrico, eletrolítico e energético ocasionados pelo treinamento de marcha em equinos Mangalarga Marchador.
Palavras-chave ////desempenho, eletrólitos, hidratação
Forma de apresentação..... Painel
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