Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3686

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Nayara Magalhães Gonçalves
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Graziela Domingues de Almeida Lima, Tatiana Prata Menezes, Viviane Gorete Silveira Mouro
Título Ação do alumínio sobre parâmetros histomorfométricos epididimários em ratos Wistar
Resumo Estudos mostram que a exposição crônica ao alumínio por até 70 dias, utilizando a concentração de 34 mg/kg via oral, causa desordens no tecido testicular, como descamação do epitélio seminífero e presença de células germinativas no lumen, redução na produção de testosterona e alterações em parâmetros espermáticos. Não foram encontrados estudos que avaliassem o efeito deste metal sobre o tecido epididimário, que é um orgão andrógeno-dependente e responsável pela maturação espermática. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ingestão crônica de baixas e altas concentrações de alumínio sobre a morfometria epididimária em ratos Wistar adultos. Para isso, utilizou-se 30 animais divididos em quatro grupos experimentais (n=6/grupo), sendo que animais do grupo controle receberam 1 mL de água destilada, enquanto que os demais receberam 200 mg/Kg, 50 mg/Kg, 0,1 mg/L e 0,02 mg/L de cloreto de alumínio (AlCl3) respectivamente, adaptados ao volume de 1 mL. A administração foi feita diariamente por gavagem durante 112 dias. No 113º dia os animais foram eutanasiados (CEUA 19/2011), sendo o epidídimo direito separado e fixado em solução de Karnovsky por 24 horas. Posteriormente, o órgão foi seccionado, obtendo-se fragmentos de cada região epididimária, segmento inicial, cabeça, corpo e cauda, que foram processados histologicamente para inclusão em historesina. Os cortes histológicos (2µm) foram corados com azul de toluidina para análise microscópica. Os resultados obtidos foram submetidos a ANOVA, sendo as médias comparadas pelo teste de Student Newman Keuls ao nível de significância de 5%. Animais que receberam 200mg/Kg AlCl3 apresentaram aumento da altura do epitélio na região da cabeça e aumento no percentual de epitélio no segmento inicial em comparação aos animais controle. Nesta mesma região, os animais que receberam 0,1mg/L, 50 e 200mg/Kg AlCl3 apresentaram redução no percentual de lúmen com espermatozoides. Nos animais que receberam 0,1mg/L e 200mg/Kg foi observado aumento no percentual de epitélio na região da cabeça e do corpo do epidídimo. A concentração de 0,1mg/L AlCl3 também levou a diminuição no percentual de lâmina basal. Pode-se concluir que o alumínio provocou alterações na histomorfometria do epidídimo nas diferentes concentrações testadas.
Palavras-chave Epididimo, toxicologia, morfometria
Forma de apresentação..... Painel
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