Conexão de Saberes e Mundialização

19 a 24 de outubro de 2015

Trabalho 3684

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Bruna Maria Ribeiro
Orientador JOSE DANTAS RIBEIRO FILHO
Outros membros Iana Morais Souza, Lorena Chaves Monteiro, Marcel Ferreira Bastos Avanza, Samuel Pereira Simonato
Título Ingestão ad libitum de repositores hidroeletrolíticos em equinos mangalarga marchador após treinamento de marcha.
Resumo A atividade física pode gerar perdas significativas de líquidos e eletrólitos, além de gasto energético. O decréscimo dessas substâncias pode ocasionar desequilíbrios hídrico e eletrolítico, assim como fadiga muscular. Apenas a ingestão de água após períodos de perdas corporais não é efetiva em promover a hidratação quando comparada com soluções eletrolíticas de reposição contendo carboidratos. A reposição hídrica e eletrolítica permite rápida restauração do estado de hidratação e manutenção da osmolaridade plasmática, repõe os líquidos e eletrólitos perdidos através da sudorese, ameniza o desenvolvimento de fadiga muscular e melhora a taxa de glicogênese pelos músculos, contribuindo assim para a melhora do desempenho atlético. No Brasil, ainda não há um produto desenvolvido experimentalmente para uso em equinos. Desse modo, este trabalho objetivou aferir o volume de ingestão de repositores hidroeletrolíticos em equinos submetidos ao treinamento de marcha. Foram utilizados cinco equinos hígidos, da raça Mangalarga Marchador, de ambos os sexos, com idade entre quatro e seis anos e em treinamento de marcha. Os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos: grupo Repositor Hidroeletrolítico 1 (RHE1) – dois animais; grupo Repositor Hidroeletrolítico 2 (RHE2) – dois animais; grupo Controle (água) – um animal. Os animais foram montados pela manhã e treinados em pista de terra batida plana, onde realizaram 10 minutos de aquecimento ao passo e 45 minutos de ininterruptos de marcha. Em seguida, já desarreados receberam banho e permaneceram por 10 minutos ao sol para secar. Na sequência, os animais foram levados para suas baias individuais, onde permaneceram seis horas. Durante esse período foram oferecidos os tratamentos ad libitum: RHE1, RHE2 ou água. Os repositores hidroeletrolíticos continham sódio, cloreto, potássio, magnésio, cálcio, fósforo e três fontes de energia (maltodextrina, dextrose e sacarose), diferindo entre si apenas na quantidade destas substâncias. Ao término da sexta hora de hidratação determinou-se o volume ingerido espontaneamente por cada grupo. A ingestão média dos grupos foi: RHE1 – 14 litros; RHE2 – 10 litros e Controle – 9 litros. Conclui-se que o RHE1 foi ingerido espontaneamente pelos animais em um volume superior ao do RHE2 e ao da água, demonstrando sua melhor palatabilidade, e tornando-se um grande auxílio na reidratação de equinos após o exercício.
Palavras-chave cavalo, reidratação, exercício
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.