ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Alimentos, nutrição e saúde humana |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Mariane Alves Silva |
Orientador | SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI |
Outros membros | Carolina Abreu de Carvalho, Poliana Cristina de Almeida Fonsêca, Sarah Aparecida Vieira, SILVIA ELOIZA PRIORE |
Título | Perfil Alimentar de Nutrizes e Crianças em Alimentação Complementar do Município de Viçosa, Minas Gerais. |
Resumo | Introdução: Na infância tem-se um intenso desenvolvimento físico, intelectual e emocional, o que determina uma elevada demanda de energia e nutrientes. Desta forma, nesse período há necessidade de consumir alimentos em quantidade e diversidade adequadas, tendo em vista que um comprometimento no estado nutricional pode resultar em maiores taxas de morbidade, comprometendo ou prejudicando o aprendizado da criança. Estudos sobre consumo alimentar de crianças são de suma relevância para a investigação das práticas alimentares que podem estar envolvidas com o aumento pronunciado da taxa de sobrepeso neste grupo, assim como das carências de micronutrientes. Objetivo: Avaliar a composição dietética e o perfil alimentar do binômio mãe-filho durante um ano, após o parto em uma coorte do município de Viçosa, Minas Gerais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com 252 mães e filhos, no período de 2011 a 2013. No sexto mês foram avaliadas 118 crianças, 148 no nono mês e 122 no décimo segundo mês de vida. Quanto às mães foi avaliado o registro alimentar de 200 no sexto mês, 148 no nono e 104 no décimo segundo mês da criança. Aplicou-se um questionário contendo questões referentes ao hábito alimentar materno e infantil e Recordatórios de 24 horas (R24h) referente à alimentação da criança e da mãe. A partir dos dados do consumo alimentar foram mensurados energia, proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, ferro, cálcio, zinco, sódio e vitamina A e C e as quantidades foram comparadas com as Dietary Reference Intakes (DRI) (IOM, 2001). Calculou-se a prevalência de inadequação dos micronutrientes utilizando-se como referência a Estimated Average Requirements (EAR) e a Adequate Intakes (AI) para aqueles que não possuíam a EAR. Resultado: Encontrou-se uma alta prevalência de crianças com consumo de ferro abaixo do recomendado no nono e décimo segundo mês. Percebe-se ainda, uma diminuição na prevalência do aleitamento materno exclusivo do 1º mês para o 4º, e em contrapartida, um aumento no percentual do aleitamento materno misto e artificial. Ao completar um ano de idade 65,4% (n=68) das crianças estavam em aleitamento materno. Quanto ao consumo materno, encontrou-se uma prevalência inadequada na ingestão de cálcio, ferro e zinco, vitamina A e vitamina C. Conclusão: A partir dos resultados obtidos na avaliação do consumo alimentar das mães e crianças, percebe-se uma elevada prevalência de ingestão inadequada dos nutrientes, principalmente no que se refere à alimentação das mães, podendo refletir de maneira negativa no estado nutricional infantil. Encontrou-se ainda, uma diminuição no aleitamento materno exclusivo e, como consequência, um aumento no consumo de fórmulas e leite de vaca. Tais resultados apontam para a necessidade de políticas de incentivo ao aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e da correta introdução da alimentação complementar, no tempo adequado e com alimentos fontes dos nutrientes essenciais à criança. |
Palavras-chave | alimentação infantil, aleitamento materno, carências nutricionais |
Forma de apresentação..... | Painel |