Resumo |
O Modelo de Excelência em Gestão (MEG) é uma ferramenta desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e tem o intuito de auxiliar no desenvolvimento de uma empresa através da melhoria de sua infraestrutura. Muitos têm receio quando se fala de MEG, alguns por acreditarem que a ferramenta é complexa, e outros por pensarem que o intuito de padronização interfere na identidade. Mas, apesar disso, esse modelo é muito utilizado por estabelecimentos de diversos tamanhos e é de suma importância, também, para as empresas juniores. Grandes companhias como a Coca Cola também utilizam o modelo e possuem 61% do MEG implantado. Esse é um dos motivos para muitos pensarem que não seriam capazes de manusear a ferramenta em sua empresa, visto que a quantidade da ferramenta implantada para uma empresa como a Coca Cola pode parecer muito pouco. Mas, ao contrário do que parece, o modelo não é tão complexo. Fazendo uma reflexão: Se um modelo de excelência não é tão difícil de ser manuseado, por que uma grande empresa teria apenas 61% dessa ferramenta implantada? A resposta para essa pergunta provavelmente bate na tecla: Identidade. Cada empresa tem o seu jeito especial de trabalhar e de ser e elevados índices de padronização podem interferir nesse quesito tão importante. Mas o MEG não se resume em padronizar, a ferramenta reflete sobre o aprendizado em ciclos, documentação de sua associação, estratégia para atingir os objetivos e aperfeiçoamento de lideranças. Dentro do contexto empresa júnior, como para algumas outras organizações, o MEG funciona como um guia. Para um jovem empresário júnior, uma empresa júnior é seu primeiro contato com administração, e o estudo da ferramenta afervora a criação e ampliação de uma visão sistêmica, o que melhora o trabalho em todos os quesitos, já que esse aprende a inter-relacionar todas as áreas e diretorias da empresa. Pensando na grande importância dessa ferramenta, a Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) criou o Programa de excelência em Gestão (PEG), que seria a adaptação do MEG voltado para as empresas juniores. Esse programa funciona como um passo a passo para a excelência, aonde você preenche planilhas de acordo com os passos para a excelência que foram sugeridos no PEG e adaptados em sua empresa. Em resumo, o MEG pode ser visto como um canivete suíço. Existem diversas possibilidades dentro dessa ferramenta, mas quem a usa deve entender as necessidades do lugar em que trabalha e pegar do MEG o que será melhor e mais adaptável a sua realidade, tendo em vista, claro, a melhoria de sua organização de acordo com seus maiores problemas. O senso crítico é necessário para manusear a ferramenta de forma correta, ou seja, não se deixar ser escravo do que um modelo te manda fazer, mas raciocinar para aplicar da forma mais correta e o que realmente é necessário ser aplicado. Respeitando a individualidade de cada organização. |