Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3574

ISSN 2237-9045
Instituição Escola de Estudos Superiores de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Contabilidade gerencial, pública, controladoria e finanças
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor MARIANE CAROLINA DO VALE GOMES
Orientador EVANDRO RODRIGUES DE FARIA
Outros membros PRISCILA FRAIZ DE PAULA
Título A eficiência na arrecadação de IPTU nos municípios da Zona da Mata Mineira: Um estudo multicasos em Viçosa, São Geraldo, Porto Firme, Ervália e Rio Branco.
Resumo A sub arrecadação das prefeituras de alguns municípios da Zona da Mata foi o objeto de estudo deste trabalho, imputada à falta de atualização do cadastro das edificações que tem incidência do imposto predial territorial urbano (IPTU). O IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), cuja renda é convertida em favor da prefeitura municipal, é o responsável por grande parte da arrecadação dos municípios. Como objetivo geral, esta pesquisa buscou analisar o sistema de cobrança do IPTU nos municípios de São Geraldo – MG, Visconde do Rio Branco, Viçosa, Porto Firme e Ervália.A coleta de amostras foi de pelo menos 25 imóveis para cada município pesquisado, onde foram coletados dados nas Prefeituras dos Municípios de Viçosa, São Geraldo, Porto Firme, Ervália e Rio Branco. Na fase de coleta dos dados, foi feita pesquisa de campo junto às cinco instituições estudadas, onde foi pesquisado o valor de mercado de imóveis a venda, junto as imobiliárias e posteriormente foi apurado o valor venal de cada imóvel nos setores de arrecadação de cada prefeitura. Quanto ao método de análise, foi utilizado o método quantitativo, sendo realizada uma análise descritiva dos dados e um teste de igualdade de médias, o teste-t pareado, com o objetivo de comparar a média dos valores venais com o valores de mercado para avaliar se o município apresenta sub-arrecadação do IPTU. Observa-se que em alguns casos os municípios perdem até 83,33% na arrecadação individual dos imóveis por causa da falta de atualização da sua base de dados dos valores dos imóveis. Todos os municípios tiveram sub-arrecadação comprovada pelo teste t, com níveis de significância abaixo de 0,05. Conclui-se que se estes municípios fossem mais eficientes, poderia aumentar mais de 15% seus investimentos na saúde e educação, mais de 30% em infraestrutura, ou pelo menos 85% de saneamento. Sugere-se que haja uma reestruturação nos procedimentos de cobrança destes municípios pois esta ineficiência está onerando consideravelmente as finanças municipais.
Palavras-chave IPTU, Eficiência, Finanças Públicas
Forma de apresentação..... Painel
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