ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Educação, política e movimentos sociais |
Setor | Departamento de Educação |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Márcia Aparecida Rodrigues Silva |
Orientador | NATALIA RIGUEIRA FERNANDES |
Outros membros | HELOISA RAIMUNDA HERNECK |
Título | Avaliação de desempenho individual e suas movimentações inerentes produzidas na escola |
Resumo | O poder produz saber; poder e saber estão diretamente implicados; não há relação de poder sem constituição correlata de um campo de saber; também não há saber sem que haja ou se constituam, ao mesmo tempo, relações de poder. (FOUCAULT, 20089, p.33) RESUMO: O presente artigo objetiva identificar os saberes e fazeres produzidos no cotidiano escolar de uma escola, tendo em vista as movimentações produzidas pela Avaliação de Desempenho Individual (ADI), implantada no Estado de Minas Gerais a partir do ano de 2003 e aplicada aos profissionais da educação, bem como sua influência nas relações de poder produzidas no interior do espaço escolar. Da mesma forma, objetiva verificar possibilidades e limites enfrentados pelo gestor e professores ao realizar a ADI e dar visibilidade ás movimentações inerentes ao processo de implantação do programa de Avaliação de Desempenho Individual produzidas na escola. Acreditamos na hipótese de que a ADI afeta a subjetividade do professor efetivo em escolas públicas na rede estadual de Minas Gerais, na medida em que impõe a estes novas exigências no âmbito de sua atuação. Para tanto realizamos uma revisão bibliográfica á respeito do Programa ADI utilizando-se da leitura de documentos oficiais sobre a Avaliação de Desempenho Individual, como manuais da ADI e pasta/arquivo de avaliações anteriores, que buscam compreender os (des)caminhos desse programa no Estado de Minas Gerais e realizamos observações em uma escola pública estadual da cidade de Viçosa/MG durante três semanas no turno da manhã, além de realizar entrevistas semiestruturadas ao gestor escolar e duas professoras. Os resultados apontam certo incômodo provocado pela forma como a avaliação é aplicada. Há depoimentos que dizem a respeito do desconforto causado, uma vez que o uso que se pode fazer da mesma é incerto, podendo até mesmo ser usada como punição. Concluímos que a ADI divide opiniões no cotidiano escolar, interfere nas relações dos sujeitos da escola isso porque é caracterizado pela necessidade dos resultados das avaliações e suas metas e isso têm provocado mudanças tanto na convivência quanto nas condições de trabalho desses sujeitos. Isso porque muitas vezes os resultados das avaliações externas são usados para dizer quem é ou não apto, capaz, autônomo o suficiente para exercer determinada função na sociedade. |
Palavras-chave | Avaliação de Desempenho Individual, Cotidiano Escolar, Relação de poder. |
Forma de apresentação..... | Oral |