Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3545

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Solos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Greice Leal Pereira
Orientador NAIRAM FELIX DE BARROS
Outros membros ELIZIANE LUIZA BENEDETTI
Título TOLERÂNCIA DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis) AO Al3+
Resumo Normalmente, o alumínio (Al) é considerado tóxico para as plantas, porém, algumas espécies podem desenvolver algum mecanismo de tolerância a este íon, levando a apresentar resposta positiva em seu desenvolvimento. A erva-mate (Ilex paraguariensis) ocorre naturalmente em solos de baixa fertilidade, com pH ácido, baixos teores de cátions trocáveis e com altos teores de Al, características essas que podem indicar sua tolerância ao Al3+. Contudo, para erva-mate não há informações a respeito. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do Al3+ no desenvolvimento de mudas de erva-mate, como parte do estudo para avaliações da possível tolerância dessa espécie ao ion. Para isso, conduziu-se um experimento em casa de vegetação, em sistema hidropônico, com três clones de erva-mate e cinco doses de Al, formando um fatorial (3x5), com quatro repetições, no delineamento blocos casualizados. Os tratamentos foram T1=0; T2= 100; T3= 500; T4= 1.000 e T5=2.000 µmol/L de Al. O pH da solução nutritiva foi ajustado a cada dois dias para 4,2 (± 0,2). Após 50 dias da aplicação dos tratamentos, determinou-se a altura, diâmetro, comprimento radicular, volume total de raízes através do WhinRhizo e matéria seca da folha (MSF), caule (MSC) e raiz (MSR). Os dados foram submetidos às análises da variância e regressão. Observou-se que os clones 2 e 3 apresentaram comportamento semelhante para a altura, sendo o crescimento máximo em doses superiores a 1.000 µmol/L de Al, já o clone 1 teve comportamento linear crescente. Em relação ao diâmetro os clones 1 e 2 também demonstraram o máximo valor em doses superiores a 1.000 µmol/L de Al, no entanto, para o C3 a dose de 1.563 µmol/L de Al demonstrou ser a mais prejudicial para essa variável. A MSF do C1 e MSC do C3 não foi afetada pelas doses de Al. O C2 apresentou maior produção de MSF na dose de 1.174 µmol/L de Al, já a dose de 402 µmol/L de Al proporcionou maior produção de MSF para o C3. As doses de Al afetaram o desenvolvimento da raiz de mudas de erva-mate, e a máxima produção de matéria seca, comprimento e volume total da raiz foram obtidos em doses acima de 1.000 e/ou próximas de 2.000 µmol/L de Al para todos os clones. Conclui-se que o Al influenciou positivamente o crescimento radicular de mudas de erva-mate e a espécie possui tolerância diferencial ao Al, variando entre clones.
Palavras-chave Nutrição mineral, Tolerâncio ao Al+3, Ilex paraguariensis
Forma de apresentação..... Oral
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