Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3535

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Patrícia Pereira de Almeida
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Mariana de Moura e Dias, Naiara Sperandio, Priscila Vaz de Melo Ribeiro, Roberta Stofeles Cecon
Título A presença de alimentos industrializados na alimentação de crianças entre 6 a 15 meses de idade: uma avaliação sobre tais hábitos
Resumo Durante os 6 primeiros meses de vida a criança deve receber apenas o leite materno, que é o alimentos específico do lactente e que atende todas as necessidades nutricionais desse período, propiciando um crescimento infantil bem sucedido. Posteriormente, ocorre a introdução da alimentação complementar, que deve ser em período, quantidades e nutrientes adequados, de modo a suprir as carências nutricionais da criança, bem como desenvolver hábitos alimentares saudáveis. Contudo, o que se observa é o elevado consumo de alimentos de alto valor energético, baixo valor nutricional e pobre em micronutrientes, que não são recomendados para crianças de 0 a 2 anos de idade. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar os hábitos alimentares de crianças de 6 a 15 meses de idade, na Policlínica Municipal de Viçosa-MG. O presente fez parte das atividades desenvolvidas durante a disciplina Nutrição Social (NUT 357), sendo que se trabalhou com dados de 17 crianças, que foram coletados, por conveniência, através de questionários, previamente elaborados pelos estudantes da disciplina, e que abordavam informações referentes aos dados alimentares das crianças. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, sendo posteriormente realizados testes não paramétricos, conforme a distribuição das variáveis, sendo considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). Como retorno, foram elaborados materiais educativos sobre alimentação saudável e os alimentos industrializados mais consumidos pelo público estudado, a fim de facilitar a conscientização dos responsáveis sobre seus benefícios e riscos na alimentação infantil. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFV. Observou-se que a maioria das crianças foi do sexo masculino (64,7%), sendo a mediana de idade da amostra foi de 11 meses. Quanto ao tipo de alimentação, até o 6º mês, encontrou-se que 5,9% foi alimentada por aleitamento artificial (AA); 41,25% por aleitamento materno exclusivo (AME); 17,6% por aleitamento materno misto (AMM) e 35,3% por aleitamento materno predominante (AMP). E, quanto à oferta dos industrializados, à criança, 52,9% dos responsáveis relataram não ter oferecido nenhum dos alimentos desse grupo. Porém ao se questionar os alimentos separadamente apenas 17,6%, de fato, nunca haviam oferecido os alimentos questionados às crianças. Ressalta-se que a oferta dos alimentos permitidos pelo Guia Alimentar, para crianças menores 2 anos, foi baixa para carnes, ovos e peixes, que são importantes alimentos a serem introduzidos no período de alimentação complementar. Em um cenário epidemiológico de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis a figura do nutricionista se destaca a fim de desencorajar a introdução e utilização precoce, bem como incorreta, de alimentos industrializados, por meio de iniciativas como educação alimentar e nutricional, o que no futuro resultará em menos doenças associadas, bem como melhor qualidade de vida.
Palavras-chave Alimentação Infantil, Alimentos Industrializados, Nutrição Infantil
Forma de apresentação..... Painel
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