ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Leandro Luiz Borges |
Orientador |
LUIZ ORLANDO DE OLIVEIRA |
Outros membros |
MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA, Marina Garofalo Lana, Tomás Gomes Reis Veloso |
Título |
Avaliação da técnica de criopreservação em grãos de arroz para Cercospora kikuchii |
Resumo |
O Brasil é atualmente o segundo maior produtor de soja do mundo ficando atrás somente dos Estados Unidos. Dentre os fungos de final de ciclo que acometem esta cultura destaca-se a Cercospora kikuchii Matsumoto & Tomoyasu M. W. Gardner. Este fungo está associado a três doenças da soja: crestamento foliar, mancha púrpura da semente e mortalidade de plântulas. Para a realização de estudos com este fitopatógeno é necessário a realização do isolamento e armazenamento dos fungos. Entretanto, metodologias para preservação de fungos são laboriosas e não se aplicam para todas as espécies. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do método de criopreservação de isolados fúngicos de C. kikuchii em grãos de arroz. Para isso utilizou-se um isolado de caule de soja (código 64) e um isolado de semente de soja (código 72) coletados no município de Alta Floresta-MT. Após o crescimento da colônia em meio BDA, discos de ágar contendo o micélio fúngico foram utilizados para inocular grãos de arroz em casca previamente autoclavados. Em seguida, os tubos foram incubados em câmara de crescimento a 25 ºC. Depois de observada colonização dos grãos de arroz, alguns destes foram transferidos para placas contendo meio BDA para verificar se durante o processo houve contaminação da cultura. Uma vez confirmada assepsia do processo, os grãos colonizados foram transferidos dos tubos correspondentes para placas de Petri com papel filtro esterilizados, seguido de incubação à 25ºC durante dois dias para redução do teor de umidade. Posteriormente, tranferiu-se os grãos para tubos de ensaio com lã de vidro e sílica esterilizados, que foram armazenados em freezer por 24 horas. Por fim, os grãos de arroz foram transferidos para ultrafreezer a -80 ºC. Após 10 e 20 dias no ultrafreezer os grãos de arroz foram repicados para placas contendo meio BDA para verificar a viabilidade dos isolados e possíveis alterações em caracteres qualitativos (coloração, forma) e quantitativos (taxa de crescimento) da colônia. Para análise estatística da taxa de crescimento foi realizada uma ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey com 5% de probabilidade. As colônias resultantes da reativação dos isolados apresentou coloração e forma semelhantes às colônias não submetidas à criopreservação. Entretanto, a taxa de crescimento dos isolados apresentou decréscimo significativo estatisticamente. Como os isolados C. kikuchii são geralmente inoculados em plantas sadias para testes de fitopatogenicidade, a taxa de crescimento é uma característica que deve ser preservada, pois alterações podem diminuir a virulência |
Palavras-chave |
Crestamento foliar, mancha púrpura, soja |
Forma de apresentação..... |
Painel |