Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3534

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Leandro Luiz Borges
Orientador LUIZ ORLANDO DE OLIVEIRA
Outros membros MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA, Marina Garofalo Lana, Tomás Gomes Reis Veloso
Título Avaliação da técnica de criopreservação em grãos de arroz para Cercospora kikuchii
Resumo O Brasil é atualmente o segundo maior produtor de soja do mundo ficando atrás somente dos Estados Unidos. Dentre os fungos de final de ciclo que acometem esta cultura destaca-se a Cercospora kikuchii Matsumoto & Tomoyasu M. W. Gardner. Este fungo está associado a três doenças da soja: crestamento foliar, mancha púrpura da semente e mortalidade de plântulas. Para a realização de estudos com este fitopatógeno é necessário a realização do isolamento e armazenamento dos fungos. Entretanto, metodologias para preservação de fungos são laboriosas e não se aplicam para todas as espécies. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do método de criopreservação de isolados fúngicos de C. kikuchii em grãos de arroz. Para isso utilizou-se um isolado de caule de soja (código 64) e um isolado de semente de soja (código 72) coletados no município de Alta Floresta-MT. Após o crescimento da colônia em meio BDA, discos de ágar contendo o micélio fúngico foram utilizados para inocular grãos de arroz em casca previamente autoclavados. Em seguida, os tubos foram incubados em câmara de crescimento a 25 ºC. Depois de observada colonização dos grãos de arroz, alguns destes foram transferidos para placas contendo meio BDA para verificar se durante o processo houve contaminação da cultura. Uma vez confirmada assepsia do processo, os grãos colonizados foram transferidos dos tubos correspondentes para placas de Petri com papel filtro esterilizados, seguido de incubação à 25ºC durante dois dias para redução do teor de umidade. Posteriormente, tranferiu-se os grãos para tubos de ensaio com lã de vidro e sílica esterilizados, que foram armazenados em freezer por 24 horas. Por fim, os grãos de arroz foram transferidos para ultrafreezer a -80 ºC. Após 10 e 20 dias no ultrafreezer os grãos de arroz foram repicados para placas contendo meio BDA para verificar a viabilidade dos isolados e possíveis alterações em caracteres qualitativos (coloração, forma) e quantitativos (taxa de crescimento) da colônia. Para análise estatística da taxa de crescimento foi realizada uma ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey com 5% de probabilidade. As colônias resultantes da reativação dos isolados apresentou coloração e forma semelhantes às colônias não submetidas à criopreservação. Entretanto, a taxa de crescimento dos isolados apresentou decréscimo significativo estatisticamente. Como os isolados C. kikuchii são geralmente inoculados em plantas sadias para testes de fitopatogenicidade, a taxa de crescimento é uma característica que deve ser preservada, pois alterações podem diminuir a virulência
Palavras-chave Crestamento foliar, mancha púrpura, soja
Forma de apresentação..... Painel
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