Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3511

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vitor Alledi da Rocha
Orientador MONICA RIBEIRO PIROZI
Outros membros Claudia Regina Vieira, EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA, Flávia Assunção Campelo, JULIANA IMACULADA LOPES FIALHO BATISTA
Título Métodos de extração e processos de purificação de proteína estruturadora de gelo em cultivares de trigo de primavera e de inverno.
Resumo Proteínas estruturadoras de gelo (ISP) são compostos sintetizados por diversos organismos animais e vegetais, como mecanismo de resistência ao frio. Pertencem a uma classe de polipeptídios capaz de inibir o crescimento dos cristais de gelo durante a nucleação, reduzindo os danos na estrutura celular desses organismos causados pela formação dos cristais. Em alimentos processados submetidos ao congelamento, o controle do crescimento dos cristais de gelo é crítico na manutenção da qualidade final do produto. Alguns estudos já demonstraram a ocorrência de ISP em folhas de trigo de primavera, mas ainda não foram definidas metodologias de extração e purificação eficientes para essas cultivares. O presente estudo foi realizado para avaliar a eficiência de duas metodologias de extração e três metodologias de purificação de ISP obtidas de folhas de três variedades de trigo, sendo duas de inverno (OK Bullet e Endurance) e uma de primavera (Pioneiro). As folhas liofilizadas de cada variedade, em três repetições, foram divididas em dois grupos e cada um passou por um método de extração. Na metodologia E1, as folhas foram cortadas, trituradas com Tris-HCl (pH=7,4), centrifugadas e filtradas para obtenção do extrato bruto contendo as proteínas. Para E2, as folhas foram trituradas com solução de ácido ascórbico:cloreto de cálcio (pH=3,0) e passaram por um processo de impregnação à vácuo. Os extratos brutos obtidos por E1 e E2 foram submetidos a três métodos de purificação: P1, no qual as amostras foram tratadas com acetona; P2, com solução de éter etílico: éter de petróleo e no método P3 foi utilizado clorofórmio. Em todos os métodos de purificação, os extratos brutos foram misturados aos respectivos solventes de purificação, agitados em vortéx e centrifugados. Os extratos brutos e purificados foram analisados quanto ao teor de proteína total pelo método de de Bradford, e por eletroforese em SDS-PAGE. Os resultados mostraram que a extração E1, com Tris-HCl foi a mais eficiente para a cultivar de primavera, Pioneiro, enquanto a extração por impregnação à vácuo (E2) foi a melhor para as variedades de inverno OK Bullet e Endurance. Um maior número de bandas proteicas foi identificado nos extratos brutos obtidos pela metodologia de extração E1, as quais exibiram massas moleculares entre 20,1 – 66,0 kDa. Nos extratos obtidos por impregnação à vácuo (E2) foi identificada apenas uma banda de proteína de 20,1-30,0 kDa. Em relação aos métodos de purificação, houve também distinção entre as cultivares, sendo que a purificação com clorofórmio (P3) foi mais eficiente na cultivar Pioneiro, enquanto a acetona (P1) foi melhor para as cultivares Ok Bullet e Endurance. Pode-se dizer que os processos de extração e purificação são influenciados pelas cultivares, e, portanto, procedimentos distintos para extração e purificação de ISP são requeridos. Os métodos testados no presente trabalho precisam ser otimizados antes de uma avaliação do potencial crioprotetor das ISP obtidas.
Palavras-chave Triticum aestivum, proteína anticongelante, infiltração à vacuo.
Forma de apresentação..... Painel
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