Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3499

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Beatriz Viana Valente
Orientador CLOVIS ANDRADE NEVES
Outros membros MARIANA MACHADO NEVES
Título Performance reprodutiva de fêmeas de Chinchila (Chinchilla lanigera) criadas em cativeiro no município de Nova Lima – MG
Resumo Chinchila é um roedor exclusivo da América do Sul, habitante das ladeiras rochosas das Cordilheiras dos Andes no Peru, Chile, Bolívia e Argentina. Devido ao valioso valor de sua pele, as espécies Chinchilla costina, C. brevicaudata e C. lanigera foram intensamente caçadas a partir de 1828, o que reduziu drasticamente seu número na natureza. Atualmente existem poucos exemplares selvagens nas áreas de preservação existentes e a espécie C. lanigera foi aquela que mais se adaptou à vida em cativeiro. Mesmo com sua importância comercial, pouco se sabe sobre a fisiologia reprodutiva da fêmea de chinchila, considerando aspectos como longevidade e sazonalidade, principalmente em animais criados no Brasil. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar dados zootécnicos de fêmeas criadas em cativeiro, a partir do levantamento das informações reprodutivas de animais pertencentes a um criatório no município de Nova Lima (19°59’9’’s; 43°50’49’’W, MG), no período de 1998 e 2002. Para isso, dados de 555 fêmeas foram analisados considerando vários parâmetros reprodutivos, como número de partos, de filhotes nascidos e sua razão sexual, ocorrências de natimortos e tamanho da ninhada/ parto. Também foi quantificado o total de partos/ fêmea em cada ano analisado (%). Para avaliar a longevidade reprodutiva, 132 fêmeas foram avaliadas considerando a idade média ao primeiro parto, número de partos/ fêmea ao longo da vida, o período médio de gestação e o período médio de intervalo entre partos, bem como a distribuição dos cruzamentos e nascimentos ao longo do ano. Considerando os cincos anos avaliados, a média de partos ocorridos por ano foi de 315.6 ± 64,6, sendo registrado uma média de 520 ± 109,95 filhotes nascidos/ ano. Dentre os animais nascidos, verificou-se uma razão sexual desviada para machos (média 273,4/ 238,6). O número de natimortos ao longo dos anos representou em média 2.22% do total de nascidos. O tamanho da ninhada foi praticamente constante nos anos avaliados, sendo a média geral de 1.644 ± 0,046 filhotes/ parto. O percentual médio de fêmeas que tiveram 1, 2 e 3 partos/ano foi, respectivamente, 59,34, 36,62 e 3,93%. Quanto a longevidade reprodutiva, a idade média ao primeiro parto foi de 580,7 ± 216,8 dias. O período médio de gestação foi de110,4 ± 1,2 dias, enquanto que o intervalo médio entre partos foi de 112,42 dias. Os cruzamentos se concentraram entre os meses de maio e novembro, enquanto que os nascimentos ocorreram em maior quantidade entre os meses de setembro e fevereiro. Esses dados são importantes para orientar a implementação de técnicas de manejo reprodutivo mais eficientes, além de planejar o uso adequado de biotecnologias da reprodução que visem aumentar a produtividade e reduzir o custo da criação.
Palavras-chave eficiência reprodutiva, taxa de nascimento, parto
Forma de apresentação..... Painel
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