Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3494

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Leonardo Fonseca Faria
Orientador JUAREZ LOPES DONZELE
Outros membros Matheus Faria de Souza
Título Níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com ractopamina para suínos machos castrados em terminação nos períodos de inverno e verão
Resumo O experimento foi conduzido com o objetivo de se avaliar os efeitos de níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com ractopamina para suínos em terminação sobre o desempenho, características de carcaça e qualidade da carne, nos períodos de inverno e verão. O experimento foi conduzido na Granja de Suínos da Fazenda Experimental Vale do Piranga nos meses de setembro, outubro e novembro de 2013. Foram utilizados 128 suínos híbridos comerciais selecionados para deposição de carne, machos castrados, com peso médio de 78,20 ± 2,05 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 2 - quatro níveis de lisina digestível, dois níveis de ractopamina (0 e 10ppm) – com oito repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos de uma ração basal suplementada com L-lisina HCl e ractopamina (0 e 10 ppm), em substituição ao amido. Não houve interação entre os níveis de lisina digestível e a suplementação de ractopamina (RAC) não afetaram os parâmetros de desempenho, características de carcaça e de qualidade de carne avaliados nos animais. A adição de RAC na ração melhorou cerca de 4,92% o PF e cerca de 16,06% o GPD dos animais embora não tenha exercido efeito sobre o CRD. Foi observado efeito linear crescente dos níveis de lisina sobre o consumo de lisina diário dos animais. A adição de RAC na ração não modificou a ingestão de lisina dos animais. Os níveis de lisina digestível em rações sem a suplementação de RAC não afetaram a conversão alimentar dos suínos. No entanto, o aumento dos níveis de lisina com adição de RAC melhorou a CA de forma linear. O aumento da lisina digestível nas rações não modificou a profundidade de lombo (PL), a espessura de toucinho (ET) e o rendimento de carcaça (RC) dos animais. A inclusão de RAC na ração possibilitou aumentos na PL, na EP e no RC em comparação aos suínos que consumiram as rações sem a adição de RAC. A quantidade (QCM) e a porcentagem de carne magra (PCM) foram modificadas de forma linear crescente com o aumento do nível de lisina digestível na ração. A adição de RAC melhorou a QCM e a PCM na carcaça dos animais em 12,07% e 1,90%, respectivamente. Concluiu-se que a suplementação com ractopamina melhora o desempenho e não interfere na qualidade de carne de suínos machos castrados no período de verão. O nível estimado de 0,730% de lisina em rações sem a suplementação com ractopamina proporciona os melhores resultados de conversão alimentar enquanto o nível de 1,030 de lisina digestível em rações com a inclusão de ractopamina proporciona os melhores resultados de conversão alimentar para suínos machos castrados no período de inverno. A inclusão de ractopamina resultou em maior eficiência dos suínos nos parâmetros de desempenho e de características de carcaça. Contudo a inclusão de ractopamina não influenciou os parâmetros de qualidade de carne, exceto as características de cor.
Palavras-chave Ractopamina, Beta-adrenérgico, Aminoácido industrial
Forma de apresentação..... Oral
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