Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3477

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luiz Augusto Sampaio Rodrigues
Orientador RASMO GARCIA
Outros membros Éverton Teixeira Ribeiro, Samuel Valente de Oliveira
Título Frequência de desfolha no capim-marandu em sistema silvipastoril
Resumo O Sistema Silvipastoril é uma das alternativas de recuperação de pastagens degradadas e conservação dos recursos naturais tendo em vista que o sistema promove melhor cobertura do solo e contribui de forma significativa para a diminuição da erosão e consequente aumento da infiltração de água no solo. Esses sistemas já são divulgados e implantados em algumas regiões de Minas Gerais e do Brasil, mas, o manejo do pasto e dos animais, neste sistema, ainda necessita de melhores esclarecimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e dinâmica do acúmulo de forragem do capim-Marandu em sistema silvipastoril. O estudo foi realizado na Fazenda Floresta, localizada no município de Visconde do Rio Branco, Minas Gerais. Em dezembro de 2010, plantou-se eucalipto no espaçamento de plantio 10 x 3 m no sentido leste-oeste. Amostras de solo de toda a área experimental foram coletadas para análises químicas e, posteriormente, realizou-se a calagem e adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições, totalizando doze unidades experimentais. Para manejo de intervalo de desfolhação do pasto adotou-se o critério da altura do pasto de 25, 35, e 45 cm, que constituíram os três tratamentos. O método de pastejo utilizado foi o rotacionado com taxa de lotação variável. Como agentes desfolhantes utilizou-se novilhas em fase de recria com peso médio de 150 kg. A determinação da massa de forragem nas condições de pré-pastejo foi realizada por meio de amostragens diretas em que foram colhidas quatro amostras do pasto por piquete experimental. Para a avaliação dos componentes da forrageira, lâminas foliares, colmos e material morto, separou-se, manualmente, uma alíquota representativa das amostras utilizadas para determinação da massa de forragem de pré-pastejo. Os resultados foram submetidos à análise de variância com aplicação do teste F, utilizando o programa estatístico SAS. As médias entre os tratamentos são estimadas utilizando o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A massa de forragem (kg/ha de MS/ciclo) do capim-marandu variou (p<0,05) conforme os tratamentos (25, 35 e 45 cm). A maior massa de forragem se observou no tratamento 45 cm. Já os tratamentos 35 e 25 cm apresentaram massas de 2459,62, 1480,76 e 656,68 kg/ha de MS/ciclo, respectivamente. O tratamento 45 cm teve dois ciclos, o 35 cm, três ciclos, e, o 25 cm, quatro ciclos. Assim, não se observou diferença entre os tratamentos 35 e 45 cm quando considerado a massa de forragem em todo o período experimental. Além disso, a massa de folha nos tratamentos 25, 35 e 45 cm foi semelhante. Porém, a massa de colmo e senescência foi maior no tratamento 45 cm, seguida pelos tratamentos 35 e 25 cm. Durante o período experimental, o tratamento 35 cm apresentou melhores características produtivas e morfológicas em sistema silvipastoril.
Palavras-chave Altura do pasto, massa de forragem, sombreamento
Forma de apresentação..... Painel
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