Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3473

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e meio ambiente
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor João Paulo Gusmão Teixeira
Orientador LUZIMAR CAMPOS DA SILVA
Outros membros Aline Duarte Batista, Fernanda de Fátima Rodrigues da Silva, GINIA CEZAR BONTEMPO, INACIO JOSE DE MELO TELES E GOMES, ITA DE OLIVEIRA E SILVA, Joel Almeida Neto, Maria Tatiana Soares Martins, THAIS ALMEIDA CARDOSO FERNANDEZ
Título Integrando 4 paredes e 4 pilastras: formação e educação ambiental na Mata da Biologia
Resumo A Mata da Biologia foi escolhida como espaço para desenvolver atividades em trilhas interpretativas por se encontrar dentro da UFV e, ao mesmo tempo, próxima às escolas de Viçosa. As trilhas viabilizam a execução de aulas de campo e educação ambiental, já que despertam um novo olhar para as questões socioambientais. A turma da 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Santa Rita de Cássia foi recebida na Mata da Biologia para uma atividade com foco em Ecologia. O pedido antecipado dos professores da escola para que a abordagem tratasse de ecologia foi de suma importância, pois deu direcionamento ao grupo do projeto na elaboração do plano de atividade. Os alunos foram recebidos no Recanto das Cigarras e organizados em três grupos, cada um com dois membros do projeto e dois membros da escola. Todo o espaço foi utilizado para discutir a relação ser humano e ambiente e as discussões foram iniciadas por meio de perguntas geradoras. Os grupos desceram pela trilha Bosque das Araucárias, onde foi indagado o porquê daquelas árvores estarem ali. Em seguida, foi percorrida a Trilha do Sauá, onde sete pontos de interpretação foram planejados e executados: o ‘pé de café’, indicativo de que outros usos aconteceram na área, resgatando a história da Mata da Biologia; as ‘clareiras’, que promovem dinâmica biológica na mata, somada à discussão sobre clímax de uma floresta, termo em desuso justamente por dar sentido estático a algo que é dinâmico; o ‘Angico’ e o ‘Pau-Brasil’, bem como as ‘marcas deixadas pelos animais’, para abordar a colonização do espaço pela fauna. Os ‘diferentes usos’ também foram discutidos, debatendo o que é viável e o que não é no uso da mata, na visão de cada um. O último ponto foi a ‘represa’, onde foi abordada a história e a questão da água em Viçosa. Foi perguntado aos alunos a idade da Mata da Biologia e alguns responderam que ela existia há um ‘milhão de anos’. Uma foto ampliada de 1920 foi mostrada aos alunos e nela a represa existente no local ainda estava em construção e a mata, quase não existia. Isso causou bastante curiosidade e espanto nos alunos. Ao final da atividade, os alunos responderam três perguntas a respeito da visita: O que achou da atividade?; O que achou do conteúdo abordado?; Faltou alguma coisa?. Todos consideraram a atividade ótima ou muito boa. Alguns alunos fizeram sugestões, como maior interação dos guias com os alunos e maior tempo de duração da atividade. As informações apontadas pelos alunos participantes e a avaliação realizada pelos próprios estagiários indicam que a atividade alcançou os objetivos propostos e, também, que deve haver uma preparação conjunta do grupo. A presença dos professores regentes das turmas foi muito importante, pois promoveu tranquilidade aos guias na facilitação da atividade. Outro ganho importante foi a possibilidade de apresentar o Campus da UFV a estudantes do Ensino Médio e incentivá-los a pleitearem uma vaga na universidade, pois o espaço é de todos, assim como a natureza.
Palavras-chave Trilha interpretativa, Educação Ambiental, UFV
Forma de apresentação..... Painel
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