Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3423

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Sabrina Rita Resende
Orientador SONIA MACHADO ROCHA RIBEIRO
Outros membros Lucimar Moreira Guimarães Batista, RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO, RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS
Título Características sócio-demográficas dos agricultores familiares inscritos no Programa de Aquisição de Alimentos, do Banco de Alimentos em um município de Minas Gerais.
Resumo A agricultura familiar tem como unidade básica a produção familiar, diferindo das grandes empresas quanto a organização social da produção e a organização da atividade econômica. O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA é considerado uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero, além de ser mecanismo complementar do Programa Nacional de Agricultura Familiar – PRONAF, pois garante compra de parte da produção da agricultura familiar. Objetivo: Caracterizar o perfil dos agricultores familiares inscritos no PAA, do Banco de Alimentos num município de Minas Gerais. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com amostra aleatória de 58 agricultores familiares, representativa do total de inscritos no PAA, no primeiro semestre de 2014. Utilizou-se questionário semi-estruturado com questões sobre condições sócio demográficas e de saúde. Resultados: Dos 58 agricultores familiares, a maioria (67%) é do gênero masculino; sendo 33% do gênero feminino. A média de idade dos participantes foi de 48 anos, sendo nos homens a média de idade de 49 anos e 46 anos nas mulheres. Quanto ao grau de instrução: Masculino: 1 (1,72%) agricultor familiar era analfabeto, 1 (1,72%) apenas lê e escreve, 5 (8,62%) fizeram 1ª a 4ª série do ensino fundamental incompleto, 13 (22,41%) fizeram 1ª a 4ª do ensino fundamental completo, 5 (8,62%) fizeram 5ª a 8ª incompleto, 5 (8,62%) fizeram 5ª a 8ª completo, 7 (12,07%) fizeram 2º grau completo, 2 (3,45%) fizeram 2º grau incompleto e 1 (1,72%) fez superior completo. Feminino: (1,72%) agricultor familiar apenas lê e escreve, 1 (1,72%) fizeram 1ª a 4ª série do ensino fundamental incompleto, 8 (13,79%) fizeram 1ª a 4ª do ensino fundamental completo, 1 (1,72%) fizeram 5ª a 8ª incompleto, 4 (6,9%) fizeram 2º grau completo e 1 (1,72%) fez nível técnico completo e 2 (3,35%) fizeram superior completo. Do total dos participantes 24 (41%) relataram apresentar Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT e 34 (59%) não possuíam. Dos agricultores familiares: do sexo masculino 24 (41,38%) relataram não ter DCNT e 15 (25,86%) relataram ter DCNT. E do sexo feminino: 10 (17,24%) relataram não ter DCNT e 9 (15,52%) relataram ter DCNT. Conclusão: As maiores frequências de grau de instrução foram de 1ª a 4ª série do ensino fundamental completo e do 2º grau completo, tanto no sexo masculino quanto no feminino, porém os maiores valores foram no sexo masculino. A maioria dos agricultores familiares do sexo masculino relatou não ter DCNT, porém dos que relataram ter DCNT a frequência (25,86%) foi maior que no sexo feminino (15,52%). Este trabalho mostra também a importância da participação do gênero feminino na agricultura familiar, onde a mulher não se encontra limitada aos serviços domésticos, mas também participa de todo sistema de produção de alimentos dentro e fora da propriedade rural.
Palavras-chave agricultura familiar, participação da mulher, saúde
Forma de apresentação..... Painel
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