| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Lucimar Moreira Guimarães Batista |
| Orientador | SONIA MACHADO ROCHA RIBEIRO |
| Outros membros | RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO, RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS, Sabrina Rita Resende |
| Título | Frequência do uso de agrotóxicos por agricultores familiares inscritos no Programa de Aquisição de Alimentos, em um município de Minas Gerais. |
| Resumo | A agricultura familiar desenvolveu-se à margem do processo modernizante gerado pela Revolução Verde. Ela tem como unidade básica a produção familiar, diferindo das grandes empresas, no tipo de organização social da produção e também no tipo da organização econômica. A sustentabilidade econômica está no aproveitamento múltiplo dos recursos naturais, unindo atividades de autoconsumo e comercialização dos excedentes. Ao invés da monocultura, a unidade de produção familiar alia várias atividades econômicas, gerando menores impactos ambientais. A agricultura familiar possui um reconhecido potencial econômico, ambiental e social que, nos últimos anos vem sendo prestigiado e fortalecido por programas governamentais caracterizados por estimular e incentivar a produção e o beneficiamento de seus produtos. Assim, a agricultura familiar começou a ser vista como uma alternativa de desenvolvimento sustentável, necessitando de políticas públicas específicas para seu fortalecimento. O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA é considerado uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero, além de ser mecanismo complementar do Programa Nacional de Agricultura Familiar – PRONAF, pois garante compra de parte da produção da agricultura familiar. Objetivo: Verificar a prevalência de uso de agotóxicos pelos agricultores familiares inscritos no PAA, em um município de MInas Geais. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com amostra aleatória de 58 agricultores familiares, inscritos no PAA, do Banco de Alimentos. Para caracterização da amostra, utilizou-se questionário semi-estruturado com questões sobre condições sócio demográficas e de saúde. Resultados: Dos 58 agricultores familiares 39 (67%) eram do sexo masculino e 19 (33%) feminino. A média de idade foi de 48 anos. Do total dos agricultores familiares 24 (41%) possuíam Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT e 34 (59%) não possuíam. Com relação à prática do uso de agrotóxico 41 (71 %) usavam agrotóxicos e 17 (29 %) relataram não usar. Quanto à intoxicação ou alergia ao agrotóxico 10 (17%) relataram a ocorrência e 48 (83 %)realtaram nunca ter tido problemas. Conclusão: O uso de agrotóxico é uma prática que ainda faz parte da realidade dos agricultores familiares, a qual somada à prevalência de DCNT agrava a saúde dos mesmos. Assim são necessárias atividades educativas constantes visando qualidade de vida, além de apontar à sociedade e aos gestores de políticas públicas a importância da formulação de ações de Segurança Alimentar e Nutricional que incentivam a agricultura familiar, tendo em vista a diminuição da pobreza rural e a vulnerabilidade social. |
| Palavras-chave | “AGRICULTURA FAMILIAR”, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, "SAÚDE". |
| Forma de apresentação..... | Painel |