Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3408

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucimar Moreira Guimarães Batista
Orientador SONIA MACHADO ROCHA RIBEIRO
Outros membros RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO, RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS, Sabrina Rita Resende
Título Frequência do uso de agrotóxicos por agricultores familiares inscritos no Programa de Aquisição de Alimentos, em um município de Minas Gerais.
Resumo A agricultura familiar desenvolveu-se à margem do processo modernizante gerado pela Revolução Verde. Ela tem como unidade básica a produção familiar, diferindo das grandes empresas, no tipo de organização social da produção e também no tipo da organização econômica. A sustentabilidade econômica está no aproveitamento múltiplo dos recursos naturais, unindo atividades de autoconsumo e comercialização dos excedentes. Ao invés da monocultura, a unidade de produção familiar alia várias atividades econômicas, gerando menores impactos ambientais. A agricultura familiar possui um reconhecido potencial econômico, ambiental e social que, nos últimos anos vem sendo prestigiado e fortalecido por programas governamentais caracterizados por estimular e incentivar a produção e o beneficiamento de seus produtos. Assim, a agricultura familiar começou a ser vista como uma alternativa de desenvolvimento sustentável, necessitando de políticas públicas específicas para seu fortalecimento. O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA é considerado uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero, além de ser mecanismo complementar do Programa Nacional de Agricultura Familiar – PRONAF, pois garante compra de parte da produção da agricultura familiar. Objetivo: Verificar a prevalência de uso de agotóxicos pelos agricultores familiares inscritos no PAA, em um município de MInas Geais. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com amostra aleatória de 58 agricultores familiares, inscritos no PAA, do Banco de Alimentos. Para caracterização da amostra, utilizou-se questionário semi-estruturado com questões sobre condições sócio demográficas e de saúde. Resultados: Dos 58 agricultores familiares 39 (67%) eram do sexo masculino e 19 (33%) feminino. A média de idade foi de 48 anos. Do total dos agricultores familiares 24 (41%) possuíam Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT e 34 (59%) não possuíam. Com relação à prática do uso de agrotóxico 41 (71 %) usavam agrotóxicos e 17 (29 %) relataram não usar. Quanto à intoxicação ou alergia ao agrotóxico 10 (17%) relataram a ocorrência e 48 (83 %)realtaram nunca ter tido problemas. Conclusão: O uso de agrotóxico é uma prática que ainda faz parte da realidade dos agricultores familiares, a qual somada à prevalência de DCNT agrava a saúde dos mesmos. Assim são necessárias atividades educativas constantes visando qualidade de vida, além de apontar à sociedade e aos gestores de políticas públicas a importância da formulação de ações de Segurança Alimentar e Nutricional que incentivam a agricultura familiar, tendo em vista a diminuição da pobreza rural e a vulnerabilidade social.
Palavras-chave “AGRICULTURA FAMILIAR”, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, "SAÚDE".
Forma de apresentação..... Painel
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