Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3396

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Otávio Henrique Gomes Barbosa Dias de Siqueira
Orientador CRISTINA MATTOS VELOSO
Outros membros Hinayah Rojas de Oliveira, Lincohn Carvalho Lacerda, Marco Aurélio Schiavo Novaes, Matheus Fellipe de Lana Ferreira
Título Desenvolvimento intestinal de cordeiros suplementados em creep-feeding com dietas contendo farelo de mamona
Resumo A ovinocultura é de grande importância para o cenário nacional, tanto pela geração de empregos, quanto por suprir o déficit de carne bovina no comércio interno. Esta atividade apresenta grande potencial de crescimento, visto que grande parte da carne ovina consumida é importada, principalmente do Uruguai (Barreto Neto, 2007). Estudos que viabilizem o uso de coprodutos industriais de baixo custo são importantes enquanto alternativa aos insumos tradicionais de produção animal, de maior custo. Tal uso reduz o passivo ambiental, já que o coproduto, um potencial poluidor, passa a ser destinado à produção de alimentos de origem animal (Oliveira, 2008). O farelo de mamona é um possível substituto ao farelo de soja, por ser uma fonte rica em proteína. Segundo Moreira et al. (2003), a degradabilidade ruminal da proteína bruta da mamona varia de 54,7 % a 77,4 %. O experimento teve como objetivo avaliar a substituição do farelo de soja por farelo de mamona, em cinco tratamentos distintos, e sua influência no desenvolvimento dos intestinos dos animais. O experimento foi realizado no Setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, utilizando 43 cordeiros machos, filhos de carneiros da raça Dorper e ovelhas da raça Santa Inês, com peso vivo médio inicial de 4,0 kg. Os cordeiros foram distribuídos segundo um delineamento inteiramente casualizado, em cinco tratamentos, como se segue: Tratamento sem - Sem suplementação em creep-feeding; Tratamento 0 - Suplementação em creep-feeding, concentrado sem adição de farelo de mamona; Tratamento 33 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 33 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS); Tratamento 67 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 67 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS); Tratamento 100 - Suplementação em creep-feeding, substituição no concentrado de 100 % de farelo de soja por farelo de mamona (base da MS). Após o nascimento, foram feitos o corte e a desinfecção do umbigo e, imediatamente após o nascimento, foi observada a ingestão de colostro pelo cordeiro. A partir do décimo dia de vida, os animais iniciaram o período de adaptação à dieta sólida, oferecida em creep-feeding. O período experimental durou do 15º ao 75° dias de vida dos cordeiros, encerrando-se com o abate e a colheita de amostras para posterior análise. O fornecimento de concentrado para os cordeiros dos tratamentos 0, 33, 67 e 100 foi ad libitum. O consumo diário de cada tratamento foi avaliado por meio da diferença entre o concentrado fornecido e as sobras. Após o abate, o peso médio dos cordeiros e o tamanho médio do intestino delgado dos animais foram comparados. O ganho médio diário dos cordeiros e o comprimento do intestino variaram de 66,33 a 121,28 g/dia e 2009,0 + 112,3 a 2408,2 + 126,34 cm, respectivamente. Constatou-se que os animais que apresentaram maior ganho foram, também, os que obtiveram maior comprimento do intestino.
Palavras-chave coproduto, intestino, ovino
Forma de apresentação..... Painel
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