Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3377

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucas Jesus da Silveira
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Alexandre Molino Fogli, Daniel Brianézi, Eliana Boaventura Bernardes Moura Alves
Título Avaliação das emissões de carbono da 84ª. Semana do Fazendeiro e a sua neutralização
Resumo O objetivo do projeto foi avaliar as emissões de carbono da 84ª. Semana do Fazendeiro realizada pela Universidade Federal de Viçosa, além levantar dados do plantio realizado para sua neutralização, por meio do Projeto Carbono Zero. O projeto, promovido pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PEC) e pelo Departamento de Engenharia Florestal, teve sua primeira atuação no ano de 2010, com a 81ª Semana do Fazendeiro. Em 2013, durante a 84ª Semana do Fazendeiro, foram levantados dados que estavam direta ou indiretamente ligados à produção e a emissão de GEE, separados em três escopos: Escopo 1 – emissões diretas de GEE; Escopo 2 – emissões indiretas de GEE; e Escopo 3 – outras emissões indiretas de GEE, e também foram realizadas atividades no estande disponibilizado, atendendo os produtores rurais e quantificando as emissões de GEE de suas propriedades. Após o evento, foi feita a quantificação de suas emissões totais de GEE, estabelecendo o número de árvores nativas a serem plantadas, realizando o plantio das mudas, sua manutenção e avaliação periódica, e a confecção do relatório técnico à PEC. A coleta de dados contemplou todo evento. Foram coletados dados de consumo e produção referentes ao setor de energia, de resíduos sólidos e efluentes e plantio, contemplando as áreas de consumo de combustível móvel, estacionário e energia elétrica, também a geração de efluentes, gases de fermentação entérica e do plantio e resíduos sólidos. Foi quantificado para o Escopo 1 a emissão de 13,983 tCO2eq, para o Escopo 2: 2,113 tCO2eq, e para o Escopo 3: 40,738 tCO2eq, totalizando uma emissão de 56,819 tCO2eq. Foi necessário o plantio de 316 árvores nativas para neutralizar as emissões totais em um horizonte de 30 anos. Porém, devido à parceria formada, foi possível o plantio de 500 mudas de 25 espécies nativas. Ao sexto mês após o plantio, as espécies de maior sobrevivência foram: a Aroeirinha e Saboneteira, com 100% de sobrevivência; a Cutieira, com 95% de sobrevivência; e a Cássia-rosea, Farinha-seca, o Arichichá, Ipê-mulato, Pau-viola e Vinhático, com 90% de sobrevivência. A espécie com a menor taxa de sobrevivência foi o Jambo-rosa, com 20%. As espécies de maior Incremento Médio Anual (IMA) foram: a Farinha-seca (308,45 cm/ano), o Vinhático (230,67 cm/ano), a Aroeirinha (211,7 cm/ano); o Guapuruvu (198,87 cm/ano); a Paineira (163,60 cm/ano); o Fedegoso (153,86 cm/ano); e da Quaresma-roxa (152,5 cm/ano). As espécies de menor IMA foram: a Sapucaia (38 cm/ano), Sibipiruna (37,67 cm/ano), Sete-cascas (35 cm/ano), Castanha-mineira (29,44 cm/ano), o Tento-carolina (27,89 cm/ano) e Jequitibá-rosa (26,19 cm/ano). A partir dos dados gerados verifica-se que é possível tornar eventos mais sustentáveis e fazer a neutralização de carbono, já que o número de mudas pode ser considerado baixo, em função do tamanho do evento. Também a partir dos dados de sobrevivência e crescimento inicial de mudas pode-se escolher espécies mais adequadas para recuperação de áreas degradadas.
Palavras-chave Gases de efeito estufa, inventário, quantificação.
Forma de apresentação..... Painel
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