Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3369

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maria Lúcya Braga Porfírio
Orientador EVELINE TORRES PEREIRA
Outros membros Daniele do Carmo Eleto Hamadé, Gisele Muniz de Andrade, Gustavo Henrique Silveira de Moraes, MILENE CRISTINE PESSOA, Mônica Sabrina Ribeiro dos Santos, Suélen Pessata Ferraz, Tassiana Elena de Souza
Título Projeto Terapêutico Singular: o desafio enriquecedor ao lidar com a deficiência no contexto interdisciplinar.
Resumo Diante do contexto da deficiência há o receio do desconhecido, do diferente, de algo que por vezes não é trago à nossa formação e atuação profissional com tanta naturalidade. Esse contexto de insegurança se agrava ao se deparar com grades curriculares, de cursos diversos da saúde, isentos de disciplinas que explanem sobre a questão da deficiência e suas particularidades. Dentro dessa perspectiva e, buscando enfrentar o desafio encontrado, tem-se o Projeto Terapêutico Singular, que traz consigo a visão ampla de uma equipe multiprofissional que preza a interdisciplinaridade. O seguinte trabalho objetiva relatar a experiência da construção de um projeto terapêutico singular – PTS, escolhido pela equipe interdisciplinar do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde), da Universidade Federal de Viçosa, desenvolvido na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Amoras, no município de Viçosa, Minas Gerais. Trata-se de um PTS constituído por duas irmãs portadoras de distrofia muscular que apresentam a locomoção limitada ao ambiente domiciliar. Após o estabelecimento da confiança, dado a criação de vínculo estabelecido pela realização de visitas domiciliares (VD), averiguou-se algumas vulnerabilidades. Surgiu então, a necessidade de intervenções que visassem a qualidade de vida bem como a promoção da saúde. Porém, ao lidar com relações humanas é inegável o aparecimento de limitações e fragilidades. A preocupação por parte da equipe, em lançar mão de planos de ação em que a evolução do paciente seja rápida mesmo quando se preza a visão integral, individualizada e se respeita o ser pessoa e sua subjetividade, pode gerar frustações, reflexo de um anseio pela visualização de resultados imediatos. Assim, a reavaliação das condutas terapêuticas tomadas é de grande valia e, a compreensão de que a progressão desses pacientes é gradual faz-se necessária. É preciso, ainda, perceber que a evolução afetiva e emocional é primordial para que ocorra o desenvolvimento de ações de promoção a saúde. Aceitar as limitações e procurar caminhos que as transformem em potencialidades, é imprescindível; nesse cenário a interdisciplinaridade faz a diferença ao respeitar e promover ações na coletividade profissional. Além disso, vale ressaltar a importância da busca do conhecimento frente ao, muitas vezes, desconhecido e inesperado contexto da deficiência. Sendo assim, a contribuição eficaz do PTS apresenta-se como instrumento inovador na ampliação de conceitos e na construção de vivências enriquecedoras na formação dos profissionais de saúde.
Palavras-chave interdisciplinaridade, saúde, deficiência
Forma de apresentação..... Oral
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