Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3350

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Warley Junior Alves
Orientador SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO
Outros membros Gabriel da Silva Viana, Jorge Cunha Lima Muniz, Pedro Righetti Arnaut
Título Energia metabolizável aparente de alimentos para codornas europeias
Resumo Fatores como clima, tipo de solo e cultivar acarretam variabilidade na composição química de alimentos de origem vegetal, assim como a variação no processamento de resíduos de abatedouros resulta em variação na composição das farinhas de origem animal, o que reflete em variabilidade no conteúdo de energia dos alimentos, tornando necessárias análises periódicas dos mesmos. Face ao exposto objetivou-se determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) de alguns alimentos para codornas européias através do método de coleta total de excretas. O ensaio foi conduzido na Seção de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de setembro de 2013 a outubro 2013. Foram utilizadas 432 codornas europeias não sexadas dos 21 aos 30 dias de idade distribuídas em delineamento inteiramente casualizado composto por nove tratamentos, oito repetições e seis aves por unidade experimental. O período experimental teve duração de 10 dias, sendo composto por 5 dias de adaptação as dietas e gaiolas e 5 dias de coleta de excretas. Os tratamentos foram constituídos por uma ração referência, formulada de acordo com as recomendações preconizadas por Silva & Costa (2009), e por oito rações teste. Os alimentos avaliados foram: milho, sorgo, farelo de soja, farelo de glúten de milho, farelo de trigo, farinha de carne e ossos de aves, farinha de penas e sangue e farinha de peixe. As rações teste a base de milho e sorgo foram compostas por 40% de inclusão dos alimentos em questão, enquanto nas demais rações-teste os alimentos substituíram 25% da ração referência. Ao término do experimento foram pesadas as sobras de ração e as excretas, que foram armazenados para posteriores análises laboratoriais. As análises de calorimetria superior para determinação da energia bruta das rações e excretas foram conduzidas no Laboratório de Madeira e Celulose da Universidade Federal de Viçosa e o cômputo do valor de EMA dos alimentos foi realizado por meio de equações descritas por Sakomura & Rostagno (2007). O valor de EMA (kcal/Kg) na matéria natural obtido para milho foi de 3336,02; para o sorgo de 3309,66; farelo de soja de 2372,94; farelo de trigo de 1896,20 e para o farelo de glúten de milho de 3546,13. O valor de EMA determinado para as farinhas de origem animal foi de 2183,30 para farinha de carne e ossos, 3185,23 para farinha de penas e sangue e 2662,84 para farinha de peixe. Os valores de EMA determinados tanto para os alimentos de origem vegetal, quanto para os alimentos de origem animal se aproximam daqueles obtidos com codornas japonesas por Santana (2008) e com aqueles descritos para aves por Rostagno et al. (2011). Frente aos resultados é possível inferir que os valores obtidos de energia metabolizável aparente dos alimentos neste estudo podem ser utilizados na formulação de rações para codornas.
Palavras-chave alimentos, digestibilidade, energia metabolizável
Forma de apresentação..... Oral
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