ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Saúde publica e ambiente |
Setor |
Divisão de Extensão |
Bolsa |
Rondonista |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Samuel Henrique Vieira Oliveira |
Orientador |
DEBORA CARVALHO FERREIRA |
Outros membros |
BEATRIZ SANTANA CAÇADOR, Gabriela Freire Sader, Gisele Roberta Nascimento, Isabela Pereira Vicente, Jardel Fellipe de Lima e Silva, Joselice de Souza Barbosa, Ramon Augusto Ferreira de Souza, Vanessa Vieira Coutinho |
Título |
Oficina de hipertensão arterial, diabetes e alimentação saudável no Projeto Rondon: um momento para refletir a própria saúde. |
Resumo |
As doenças crônicas não transmissíveis figuram como importante causa de morbimortalidade em todo o mundo. No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes melito (DM) apresentam alta prevalência, especialmente entre idosos, o que justifica a necessidade de aperfeiçoar seu manejo, visto o processo de envelhecimento pelo qual passa a população. Estratégias que visem à educação em relação a tais enfermidades têm se mostrado eficientes e passam pelo conhecimento dos fatores de risco e das formas de correta adesão ao tratamento. Neste contexto, noções a respeito de hábitos saudáveis de alimentação surgem como peça-chave por serem bastante acessíveis. Através da Oficina aqui apresentada buscou-se ampliar o conhecimento e estimular o senso crítico de adultos e idosos a respeito de HAS, DM e alimentação saudável, além de propiciar, de forma descontraída e interessante, reflexão pessoal sobre como cada um tem agido para cuidar da própria saúde. O presente resumo é um relato de experiência de umas das oficinas realizadas no município de Quipapá–PE durante o Projeto Rondon em julho de 2014. A Oficina foi realizada em dois momentos: com moradores da zona rural Fazenda Santo Antônio e com idosos que frequentam o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Cada edição teve duração de duas horas e sua condução seguiu a mesma estratégia em ambas. Ao todo 26 pessoas participaram desta atividade. Primeiramente os presentes foram convidados a expor seus conhecimentos a respeito do assunto e então os conceitos e dúvidas que surgiram foram esclarecidos por um estudante de medicina, outro de economia doméstica e pela docente (médica), responsáveis pela condução da Oficina, em linguagem mais próxima o possível da realidade dos participantes. De modo a estimular a memória visual, bem como facilitar o entendimento por meio de comparações, utilizou-se de ilustrações, balões e da “pirâmide alimentar”. Por fim, os participantes que desejaram tiveram sua pressão arterial aferida e aqueles com valores pressóricos alterados receberam orientação individual. Todos os participantes receberam ao final certificado com a devida carga horária. Em ambas as edições da Oficina criaram-se momentos de descontração e grande interação entre os presentes. A maioria destes se sentiu à vontade para opinar e questionar. Tal ambiente propiciou a abertura de alguns para expor sua experiência pessoal diante da enfermidade, numa troca de vivências e percepções distintas a cerca de uma situação tão delicada. Apenas três participantes receberam orientação especial. A criação de um momento de livre discussão sobre um tema em saúde mostrou ser eficiente para que a maioria dos presentes se sentisse à vontade para refletir e questionar a respeito do assunto. Há que se enfatizar a necessidade de construção de estratégias de educação em saúde que se aproximem da realidade dos usuários, bem como levem em consideração seu conhecimento prévio a respeito do assunto. |
Palavras-chave |
Doenças crônicas, educação em saúde, Projeto Rondon |
Forma de apresentação..... |
Painel |