Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3344

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Divisão de Extensão
Bolsa Rondonista
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Samuel Henrique Vieira Oliveira
Orientador DEBORA CARVALHO FERREIRA
Outros membros BEATRIZ SANTANA CAÇADOR, Gabriela Freire Sader, Gisele Roberta Nascimento, Isabela Pereira Vicente, Jardel Fellipe de Lima e Silva, Joselice de Souza Barbosa, Ramon Augusto Ferreira de Souza, Vanessa Vieira Coutinho
Título Oficina de hipertensão arterial, diabetes e alimentação saudável no Projeto Rondon: um momento para refletir a própria saúde.
Resumo As doenças crônicas não transmissíveis figuram como importante causa de morbimortalidade em todo o mundo. No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes melito (DM) apresentam alta prevalência, especialmente entre idosos, o que justifica a necessidade de aperfeiçoar seu manejo, visto o processo de envelhecimento pelo qual passa a população. Estratégias que visem à educação em relação a tais enfermidades têm se mostrado eficientes e passam pelo conhecimento dos fatores de risco e das formas de correta adesão ao tratamento. Neste contexto, noções a respeito de hábitos saudáveis de alimentação surgem como peça-chave por serem bastante acessíveis. Através da Oficina aqui apresentada buscou-se ampliar o conhecimento e estimular o senso crítico de adultos e idosos a respeito de HAS, DM e alimentação saudável, além de propiciar, de forma descontraída e interessante, reflexão pessoal sobre como cada um tem agido para cuidar da própria saúde. O presente resumo é um relato de experiência de umas das oficinas realizadas no município de Quipapá–PE durante o Projeto Rondon em julho de 2014. A Oficina foi realizada em dois momentos: com moradores da zona rural Fazenda Santo Antônio e com idosos que frequentam o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Cada edição teve duração de duas horas e sua condução seguiu a mesma estratégia em ambas. Ao todo 26 pessoas participaram desta atividade. Primeiramente os presentes foram convidados a expor seus conhecimentos a respeito do assunto e então os conceitos e dúvidas que surgiram foram esclarecidos por um estudante de medicina, outro de economia doméstica e pela docente (médica), responsáveis pela condução da Oficina, em linguagem mais próxima o possível da realidade dos participantes. De modo a estimular a memória visual, bem como facilitar o entendimento por meio de comparações, utilizou-se de ilustrações, balões e da “pirâmide alimentar”. Por fim, os participantes que desejaram tiveram sua pressão arterial aferida e aqueles com valores pressóricos alterados receberam orientação individual. Todos os participantes receberam ao final certificado com a devida carga horária. Em ambas as edições da Oficina criaram-se momentos de descontração e grande interação entre os presentes. A maioria destes se sentiu à vontade para opinar e questionar. Tal ambiente propiciou a abertura de alguns para expor sua experiência pessoal diante da enfermidade, numa troca de vivências e percepções distintas a cerca de uma situação tão delicada. Apenas três participantes receberam orientação especial. A criação de um momento de livre discussão sobre um tema em saúde mostrou ser eficiente para que a maioria dos presentes se sentisse à vontade para refletir e questionar a respeito do assunto. Há que se enfatizar a necessidade de construção de estratégias de educação em saúde que se aproximem da realidade dos usuários, bem como levem em consideração seu conhecimento prévio a respeito do assunto.
Palavras-chave Doenças crônicas, educação em saúde, Projeto Rondon
Forma de apresentação..... Painel
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