Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 3330

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Mariana Juste Contin Gomes
Orientador HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO
Outros membros Maria Eliza C. Moreira, Desirrê Morais Dias, HELENA MARIA PINHEIRO SANT ANA, SONIA MACHADO ROCHA RIBEIRO
Título Avaliação da composição química e qualidade proteica de alimentos do programa de biofortificação de micronutrientes
Resumo A biofortificação de alimentos busca reforçar o valor nutricional dos mesmos favorecendo a manutenção ou recuperação da saúde e prevenção de carências nutricionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química e o conteúdo de ferro de arroz do feijão pontal e caupi, da abóbora e da batata-doce desenvolvidos pelo Programa de Melhoramento Genético da Embrapa, carotenoides totais da abóbora e da batata-doce, e qualidade proteica de suas misturas. Para o preparo das farinhas o arroz e os feijões receberam cocção úmida e foram secos em estufa a 60°C por 17h. A abóbora e a batata-doce foram secas in natura a 60° por 6h. A umidade, cinzas, lipídios totais, proteína e fibra alimentar foram quantificados em base seca e carboidratos totais por diferença. O fitato foi quantificado por espectrofotometria, carotenoides totais por cromatografia líquida de alta eficiência, ferro por espectrofotometria de absorção atômica e qualidade proteica por ensaio biológico em ratos Wistar recém desmamados para quantificar os índices de qualidade protéica: quociente de eficiência proteica (PER), razão proteica líquida (NPR)e digestibilidade verdadeira (DV). Os alimentos foram classificados em 100 g como fonte (15% DRI) ou rico (30% DRI). Observou-se que a concentração de carotenoides na abóbora e batata-doce foram de 233,5 e 286,46 mg/100g, respectivamente. A abóbora, batata-doce e o feijão Pontal se correlacionaram (p<0,05) em relação ao conteúdo de lipídios. O maior conteúdo de fibra alimentar total foi observado no pontal (23,83± 0,45 g/100g), seguido do caupi (14,25± 0,92g/100g), batata-doce (13,79± 0,31g/100g), abóbora (13,52± 0,03g/100g) e arroz (1,0± 0,1g/100g). Com relação ao conteúdo de fitato, o pontal e o caupi se correlacionaram(p<0,05), do mesmo modo que a abóbora e a batata-doce. Quanto ao ferro, o maior conteúdo foi encontrado no feijão Pontal (6,67mg/100g), seguido do caupi (4,75 mg/100g), arroz (4,26 mg/100g), batata-doce (3,03 mg/100g) e abóbora (1,9 mg/100g). O PER e o NPR dos grupos testes não diferiram (p>0,05) do grupo caseína. A DV dos grupos teste foi inferior à caseína, no entanto os grupos contendo feijão caupi apresentaram digestibilidade superior (p<0,05) para arroz+feijão caupi (AFC) (81,5±3,05), arroz+ feijão caupi + abóbora (AFCA) (79,5±2,6) e arroz + feijão caupi+ batata-doce (AFCB) (83,0±6,5) em relação aos demais grupos testes que continham feijão pontal em suas combinações alimentares. Os feijões apresentaram alto conteúdo de ferro e fibra alimentar e a abóbora e a batata-doce alto conteúdo de fibra alimentar e carotenoides e fonte de ferro. Assim, os alimentos previstos no programa de biofortificação de micronutrientes apresentaram elevado conteúdo de nutrientes e de elevada qualidade proteica, pois mostrou-se tão eficiente quanto à caseína, para promover o crescimento e desenvolvimento dos animais.
Palavras-chave carotenoides, ferro, composição centesimal
Forma de apresentação..... Oral
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