ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Educação, política e movimentos sociais |
Setor | Departamento de Educação |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Juliana Furtado |
Orientador | MARISA BARLETTO |
Outros membros | Paola Garcia Ferreira, PAULA DIAS BEVILACQUA |
Título | A consolidação da Rede Protetiva às Mulheres em Viçosa e Microrregional - desafios e superações |
Resumo | As propostas de ação incorporadas às políticas públicas resultantes da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres vêm sendo concretizadas a partir de 2003, sendo que o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher é instituído em 2007, fazendo parte da Agenda Social do Governo Federal. O Pacto consiste em uma estratégia de gestão de orienta a execução de políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e se sustenta principalmente através da prevenção à violência, assistência e a garantia dos direitos conquistados. A Rede Protetiva de Viçosa visa justamente a consolidação das diretrizes dadas pelo Governo Federal, que trazem um encaminhamento para o território nacional, mas que dependem da articulação de redes espaciais e comunicacionais para torná-la de fato uma política integrada em todos os estados brasileiros. O trabalho realizado hoje em Viçosa é resultante do Pacto Municipal, estabelecido entre a Universidade Federal de Viçosa, a sociedade civil e a Prefeitura. As ações que vêm sendo promovidas seguem as orientações do Governo Federal e abarcam a consolidação da Lei Maria da Penha, o atendimento às mulheres em situação de violência, o diálogo com o judiciário afim de garantir apoio jurídico às mulheres, também reconhecendo a importância dos direitos civis, da consciência cidadã e de diálogos emancipatórios que são o ponto de inflexão para uma nova realidade social, mais equilibrada e menos injusta, definitivamente participativa. Na interface do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Gênero (NIEG) e a criação da Casa das Mulheres, o projeto se expande aos municípios da microrregional de Viçosa, através do trabalho da Comarca e da Defensoria Pública que visam, através de propostas de formação e capacitação de profissionais ligados ao combate à violência contra a mulher - como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e agentes de saúde - estender a Rede Protetiva aos municípios vizinhos, ampliando as possibilidades de luta e engajamento social dos atores envolvidos no Pacto Municipal (2009) realizado em Viçosa. Para isso, reconhecemos que é estritamente desejável à dignidade humana entender e reconhecer como os mecanismos e signos permitiram a perenização histórica das estruturas da divisão sexual. Nessa linha, o projeto procura entender as territorialidades, enquanto relações de poder sobre o espaço geografico, para alcançar o entendimento das possibilidades locais dos equipamentos sociais e políticos para o enfrentamento da violência de gênero. Isso é importante pois a consolidação de uma Rede Protetiva exige reconstrução de novas territorialidades, que questiona a anterior e dimensiona a capacidade política de agentes ligados à luta pela igualdade de gênero de articularem novas e criativas formas para equacionar a desigualdade histórica entre homens e mulheres. |
Palavras-chave | gênero, violência, espaço. |
Forma de apresentação..... | Painel |